Não é raro ouvir uma criança reclamar de dores de cabeça e de barriga e, ao ser levada ao médico, não encontrar nenhum problema aparente. Muitos pais acabam pensando que a criança não tem nada, mas na maioria das vezes esta dor pode ser um caso de saúde mental.
De acordo com a psiquiatra, é crescente o número desdes pequenos que desenvolvem problemas relacionados com a saúde mental. O mundo hoje é diferente de 10 anos atrás, e as crianças também. Hoje elas são mais ansiosas por conta da vida que levam, sentem que é preciso fazer tudo mais rápido, querem as coisas para ontem. Isso gera um excesso de ansiedade, muita cobrança e frustração", comentou.
O mais importante é observar as mudanças de comportamento do seu filho, principalmente se ele se queixa de dores constantes quando exposto a ambientes em que precisa se relacionar. Com a ajuda de especialistas, A Gazeta elaborou algumas perguntas para ajudar a identificar quando a saúde mental do seu filho pode estar comprometida.
Apesar da necessidade de cuidar da saúde mental, muitos pais não sabem lidar com a dor emocional das crianças. Na preocupação de dar o melhor para os filhos, eles acabam gerando muita expectativa e, consequentemente, ansiedade e frustração para eles.
Para ajudar os filhos a passar por situações como as citadas, é preciso que os próprios pais deixem a ansiedade de lado. Ter disponibilidade para momentos em família, com mais diálogo e menos cobranças, é essencial.
"É preciso desacelerar e 'ensinar as crianças a ter paciência', mas isso vai exigir um envolvimento maciço da família. Brincadeiras que não envolvam tecnologia, de preferência em grupo, são grandes aliados. É importante também não comparar uma criança com a outra, ou o desempenho que elas desempenham em atividades. Procurar um psicólogo que oriente nas rotinas do dia a dia também pode ajudar", aconselha Mappa.
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