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É jornalista, editor-chefe da TV Gazeta, g1es e ge.com

Números de audiência confirmam a relevância da TV

Todas as entrevistas de candidatos, no horário em que foram exibidas, mantiveram o Bom Dia Espírito Santo na liderança absoluta de audiência, de acordo com dados do Kantar/Ibope

  • Bruno Dalvi É jornalista, editor-chefe da TV Gazeta, g1es e ge.com
Publicado em 23/09/2024 às 12h18

As eleições municipais deste ano tornaram-se um bom referencial sobre a relevância, a primazia e o papel da televisão aberta nas campanhas políticas. Pesquisas de consumo de mídia sugerem que, de fato, um grande contingente de eleitores ainda dá mais peso à TV do que às redes sociais e internet. Neste artigo, abordarei três dados consolidados que revelam como a “eterna companheira dos brasileiros” tem espaço privilegiado na vida do capixaba.

O primeiro dado vem do programa Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta, que realizou entrevistas com todos os candidatos a prefeito dos três maiores colégios eleitorais do Estado: Serra, Vila Velha e Cariacica. Candidatos com mais de 5% das intenções de voto na pesquisa do Instituto Ipec participaram de uma entrevista de meia hora. Candidatos com menos de 5% tiveram um tempo menor: cinco minutos.

Foram contemplados com maior tempo: Arnaldinho Borgo, Coronel Ramalho, Euclério Sampaio, Célia Tavares, Audifax Barcelos, Pablo Muribeca e Weverson Meireles. Todas essas entrevistas, no horário em que foram exibidas, mantiveram o Bom Dia Espírito Santo na liderança absoluta de audiência, de acordo com dados do Kantar/Ibope. Em alguns casos, as entrevistas registraram até três vezes mais audiência do que o segundo colocado na TV aberta. Na média, as entrevistas alcançaram, pelo menos, o dobro de audiência do segundo colocado.

Fabíola de Paula e Mário Bonella apresentam o
Fabíola de Paula e Mário Bonella apresentam o Bom Dia ES. Crédito: Rede Gazeta

Em televisão aberta, quanto maior o tempo do conteúdo, maior o desafio para conseguir reter a atenção do público. O recorde de audiência das entrevistas comprovaram que os telespectadores queriam, de fato, ouvir o que candidatos tinham a dizer nos trinta minutos em que foram sabatinados.

Outro dado que coloca a televisão como primeira opção na hora de buscar informações sobre política foi revelado pelos Institutos Ipec e Quaest, após pesquisas realizadas neste mês nas cidades de Vila Velha, Serra, Cariacica e Vitória – os quatro maiores colégios eleitorais do Espírito Santo. O instituto perguntou qual é a fonte que o eleitor utiliza para se informar sobre politica.

Na Serra, 29% disseram que buscam notícia política na televisão; 22% disseram que se informam pelas redes sociais; 9% por aplicativos de mensagens e 8% por sites de notícias.

Em Cariacica, 31% disseram que buscam informação sobre política na televisão; 15% nas redes sociais; 10% em sites de notícias e 9% em aplicativos de mensagens.

Em Vila Velha, as redes sociais ficaram em primeiro lugar, mas com uma vantagem pequena e dentro da margem de erro da pesquisa, que é de quatro pontos. 28% dos entrevistados disseram que se informam sobre política pelas redes sociais; 26% pela televisão; 13% em sites e 5% em aplicativos de mensagens.

O cenário em Vitória assemelha-se ao de Vila Velha. As redes sociais aparecem na frente da televisão, mas com pequena vantagem dentro da margem de erro. 34% dos entrevistados disseram que se informam sobre política nas redes sociais; 30% na televisão e 8% em sites.

E, por fim, o último indicador que consagra a primazia da televisão aberta vem do telejornal Boa Noite Espírito Santo, da TV Gazeta, que é líder absoluto de audiência. Desde o dia 3 de setembro, reportagens mostram o dia a dia dos seis candidatos à Prefeitura de Vitória, trazendo detalhes da rotina de campanha e a proposta deles para temas relevantes para o eleitor, como saúde, educação, segurança e mobilidade.

As reportagens têm mantido a liderança do programa ou elevam a audiência em até três pontos, de acordo com o Kantar/Ibope. Em alguns momentos, durante a exibição das reportagens, a audiência do telejornal chega a ser três vezes maior que a do segundo colocado.

O futuro da TV aberta é promissor pelos atributos que ela oferece e pela sua capacidade de se manter competitiva num ambiente de mídia em permanente evolução. A diversidade de programação, a gratuidade, a acessibilidade e a peculiaridade de manter uma conexão local continuam atraindo o público. Permanecendo com a capacidade de se adaptar às novas tecnologias, a TV aberta seguirá como uma grande e essencial companheira do brasileiro.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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