O VAR COADJUVANTE
Um grande jogo precisa de um grande árbitro. Foi o que vimos no jogão entre França e Alemanha, que acabou com a vitória dos franceses por 1x0, mas poderia ter mais gols se a arbitragem comandada pelo espanhol Carlos del Cerro não fosse precisa em pelo menos três lances. Dois lances de impedimento muito difíceis, em que o assistente foi cirúrgico ao anular os gols da França, apenas confirmados pelo VAR, e um lance de um possível pênalti que o árbitro acompanhou de perto o veloz Mbappe e viu o defensor alemão tocar somente a bola ao desarmar o atacante dentro da área. Um lance curioso foi uma mordida que o defensor alemão Rudiger deu no atacante francês Pogba, mas isso não foi percebido pela arbitragem.
O VAR BEM UTILIZADO
Chama muito a atenção a rapidez como os árbitros europeus têm feito as consultas ao VAR nas partidas da Eurocopa. Uma média de 35 segundos para tomada de decisão, enquanto os brasileiros, que melhoraram muito em relação ao ano passado, ainda levam 2 minutos em média durante uma intervenção do equipamento.
O VAR TRANSPARENTE
A manifestação dos clubes da série A para formação de uma liga com objetivo de organizar uma competição nacional inclui mudanças na Comissão Nacional de Arbitragem e alguns nomes já estão sendo cogitados para assumirem o comando da arbitragem nacional se essa iniciativa vingar. Entre as medidas requeridas, está a divulgação, no prazo de vinte e quatro horas, dos áudios das conversas dos árbitros quando utilizarem o VAR.
O VAR ATRAPALHOU
Pela série A, no empate do São Paulo de 1x1 com a Chapecoense no Morumbi, o tricolor paulista saiu reclamando muito da arbitragem do capixaba Dyorgenes Padovani que, após aplicar o cartão amarelo e ser chamado pelo VAR, mudou a decisão e expulsou o jogador Rodrigo Nestor, que levantou demais o pé em uma disputa de bola e acertou o adversário na cabeça.
O VAR FEZ FALTA
Pela Copa do Brasil, na vitória do Flamengo sobre o Coritiba por 2x0 no Maracanã, o árbitro Caio Max, do Rio Grande do Norte, deixou de marcar um pênalti a favor do Coritiba cometido pelo jogador Vitinho, do Flamengo. Como não tem o VAR nessa fase da Copa do Brasil, ele não teve a chance de rever o lance e marcar o pênalti. Fora de campo, uma suposta conversa por fone de ouvido do treinador Rogério Ceni, que não estava no banco por estar se recuperando da Covid, com um jogador substituto que estava se preparando para entrar em campo, foi irregular. Ele poderia se comunicar apenas com membros da comissão técnica, mas com jogadores, não.
CURIOSIDADE
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Será marcado um tiro livre indireto contra a equipe de um jogador que impedir o goleiro de jogar ou tentar jogar a bola com as mãos ou com os pés quando estiver em processo de recolocação da bola em jogo.
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