O pedido de habeas corpus feito pelos advogados do pastor George Alves, padrasto de Kauã, 6 anos, e pai de Joaquim, 3, mortos carbonizados em um incêndio em Linhares, foi negado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A decisão saiu na noite da última sexta-feira (4).
A análise do pedido de HC foi feita pelo Desembargador substituto Júlio César Costa de Oliveira, que não aprovou o pedido de liberdade do pastor. O juiz está substituindo a Desembargadora Elisabeth Lordes, que está de férias neste período.
Não foram divulgados mais detalhes sobre a decisão porque o caso tramita sob sigilo.
A PRISÃO
O pastor George Alves foi preso na manhã do dia 28 após a Justiça expedir um mandado de prisão temporária por 30 dias. Há indícios de que o pastor estava atrapalhando as investigações do incêndio que matou as crianças na casa em que morava, e modificou a cena dentro do imóvel.
CORPO DE IRMÃOS FORAM LIBERADOS
Os corpos dos irmãos Kauã, 6 anos, e Joaquim, 3, mortos carbonizados em um incêndio de Linhares, no dia 21 de abril, foram identificados e liberados no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória nesta segunda-feira (7).
No dia 23 de abril, o pastor e a esposa, a pastora Juliana Sales, colheram material genético no Departamento Médico Legal (DML) para ajudar na identificação das crianças. O pai de Kauã, o comerciante Rainy Butkovsky, 31, também compareceu ao local.
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