O capixaba Jhonata Ventura, ferido no incêndio ocorrido no Ninho do Urubu, exatamente um ano atrás, relembrou, com profunda tristeza, a tragédia no perfil do Twitter. Na publicação, o jovem diz: me paro pensando nesse momento, nesse horário há um ano atrás, estaríamos brincando até tarde como sempre e horas depois o pior dia da minha vida, a saudade não é só no dia 8, todos os dias a dor nunca passa ah como eu queria ter vocês aqui. Confira:
Neste sábado (08) completa-se exatamente um ano da maior tragédia já vivida por um clube brasileiro no país: o devastador incêndio que vitimou dez atletas da base do Flamengo, no Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro chega a 365 dias do ocorrido com muitas respostas a serem dadas, fatos esclarecidos, indenizações pendentes e punição aos responsáveis.
É de se imaginar a complexidade para se chegar a um denominador comum em relação aos valores que o clube deva indenizar as respectivas famílias dos garotos que se foram, por isso mesmo apenas três indenizações foram acordadas até a presente data. O pai de Rykelmo, uma das vítimas, aceitou o oferecido pelo Flamengo, mas a mãe do menino não chegou a um entendimento com o clube e procurou a Justiça.
A diretoria do Flamengo diz manter-se aberta a negociações com os familiares pendentes, porém no pronunciamento realizado no último sábado (01) pelo presidente Rodolfo Landim e outros dirigentes, os indicativos são de que novos acordos estão longe de serem celebrados e devem prosseguir na Justiça, como já feito por pelo menos três famílias. A postura pouco clara e fria por parte do clube incomoda uma parcela significativa da torcida.
Todos os sobreviventes do incêndio já chegaram a um acordo financeiro com o clube. Alguns atletas que saíram com vida do alojamento já não fazem mais parte dos time de base do Rubro-Negro e foram dispensados no início deste ano - o time carioca justificou que eles não atingiram critérios técnicos para prosseguirem no plantel.
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