A MUG foi vice-campeã do carnaval capixaba em 2020. Crédito: Fernando Madeira
A Prefeitura de Vitória decidiu adiar a realização do desfile das escolas de samba que aconteceria no Sambão do Povo entre os dias 17 e 19 de fevereiro. O prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) se reuniu com membros da Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesge) para definir sobre o adiamento dos desfiles na noite desta sexta-feira (21). As apresentações agora têm novas datas: 7, 8 e 9 de abril deste ano.
À TV Gazeta, o prefeito afirmou que a decisão está baseada em diálogo com a organização e leva em conta o atual estágio da pandemia do novo coronavírus e da epidemia de gripe. O carnaval dos blocos de rua já havia sido cancelado anteriormente.
Temos um legado de vacinação graças a um eficaz trabalho realizado pela nossa Secretaria de Saúde. Hoje temos a clareza de que não é possível termos na cidade um evento desse porte e colocar em risco tudo o que já foi feito até aqui. Mesmo com o adiamento, continuaremos cobrando e mantendo todas as medidas e os cuidados necessários para o combate da pandemia, como a comprovação da vacina e os testes PCR negativos para os participantes
Seguindo o que foi anunciado no início do mês pela prefeitura, quem fosse ao Sambão do Povo em fevereiro para acompanhar os desfiles precisaria apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 (com pelo menos duas doses do imunizante) e um resultado negativo de teste RT-PCR.
O prefeito Lorenzo Pazolini se reuniu com integrantes da Liesge antes de anunciar o adiamento. Crédito: Leonardo Silveira/PMV
O adiamento acontece um dia após a Liesge cancelar os ensaios técnicos que seriam realizados no Sambão do Povo em preparação para o evento de fevereiro. À reportagem de HZ, a Liga informou que não conseguiria manter o controle de pessoas durante os ensaios. "As escolas terão que buscar outras alternativas", disse o diretor de comunicação da Liga, Gustavo Fernando.
Na segunda-feira (17), a Secretaria de Estado da Saúde enviou aos municípios um ofício recomendando a suspensão do carnaval e de grandes eventos. A sugestão ocorre em um cenário de aumento expressivo na curva de casos da Covid-19, provocado pela variante Ômicron. O documento aponta que cidades que insistirem na realização do evento devem apresentar "fundamentos epidemiológicos".
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