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Publicado em 18 de novembro de 2023 às 12:00
Fim de ano chegando, é hora de começar a pensar em como usar o 13º salário com inteligência. Não sei o quanto você é supersticioso, nem quero lhe influenciar de maneira alguma neste campo místico, mas você já reparou que muita gente é? O assunto fica ainda mais interessante quando se trata do número 13.
Para alguns, este é um número de azar, ligado a desastres e todo tipo de mau agouro. Ao extremo de, em alguns países, os prédios pularem do 12º para o 14º andar, como se houvesse um buraco entre eles.
Já para outros, o número é ligado à sorte e grandes realizações. Veja, por exemplo, o nosso querido Zagalo, que contava o número de letras de qualquer frase para saber quando o Brasil seria campeão do mundo.
Eu, pessoalmente, fico com a sabedoria popular: “No creo en brujas, pero que las hay, las hay” (traduzindo: Não acredito em bruxas. Mas que elas existem, existem).
Pensando nisso, vamos falar sobre como usar o 13º salário com inteligência. E já que entramos neste campo, quero propor que você pense um pouco na frase atribuída ao grande campeão Tiger Woods.
Perguntado se a sorte havia influenciado em sua carreira, ele respondeu que sim, mas acrescentou que quanto mais ele treinava, mais sorte tinha.
Você quer saber minha opinião sobre o 13º salário? Penso que, a exemplo de Tiger Woods, quanto melhor você se preparar para esse dinheiro, mais coisas boas ele vai lhe trazer.
1. Dinheiro pede moderação
Minha primeira sugestão é a de que você evite assumir compromissos financeiros ou, se achar mais fácil, evite fazer dívidas contando com este dinheiro extra.
Tenha em mente que, além das despesas extras com as comemorações de final de ano e presentes aqui e acolá, o começo do próximo ano está repleto de pequenas despesas que, na prática, não são tão pequenas assim.
Os nomes desses “maus agouros” de começo de ano são: material escolar, IPTU, IPVA e o cartão de crédito com as compras de natal… Se você for supersticioso, bata agora três vezes na madeira.
Mas se a dica veio tarde e você já fez dívidas contando com a sua gratificação de Natal (outro nome para o 13º), a melhor coisa a fazer é se livrar daquelas dívidas que implicam em juros mensais. Como, por exemplo, o cheque especial ou o saldo rotativo do cartão de crédito.
2. Espere para gastar
É natural e, até certo ponto, inevitável que você também queira aproveitar parte do seu décimo terceiro para comprar bens de consumo, afinal você batalhou o ano todo para isso.
Neste ponto, penso que, respeitadas as duas sugestões acima, a dica fica no sentido de você resistir à tentação de sair gastando sua gratificação imediatamente.
Por exemplo, você recebeu seu décimo terceiro em duas parcelas, uma em novembro e outra em dezembro — exceto para aqueles que já receberam a primeira parcela com as férias.
Minha sugestão: aguarde receber a segunda parcela e junte o dinheiro todo antes de gastar com qualquer coisa. E nada de trapacear: comprar com cartão de crédito já compromete a primeira parcela.
Se você conseguir, adie todas as compras que puder para janeiro. Vou te dar pelo menos 3 motivos:
3. Evite bens de valor
Dica importante: analise muito bem antes de usar a sua gratificação como entrada em algo, sair de lá sem o décimo terceiro e ainda com um carnê para pagar.
Todos queremos e merecemos comprar bens de maior valor, como veículos, imóveis, viagens e coisas deste gênero. Sou o primeiro a defender que ninguém deve ficar guardando seu dinheiro feito um sovina e não aproveitar as boas coisas da vida.
Pelo contrário, minha dica é que, com um pouco de paciência, você consegue juntar o dinheiro, pagar à vista ou dar uma entrada maior. Assim, gastará muito menos para conquistar aquilo que você e sua família tanto merecem.
Superstições e brincadeiras à parte, precisamos entender que temos toda a sorte que precisamos e que o amor é único e vale muito mais do que 13 salários juntos.
4. Utilize a simbologia do número 13
Conforme o numerólogo Yub Miranda, o número 13 gera o 4 (1+3 = 4). E o número 4 indica a importância do planejamento e da persistência para superar os obstáculos e conquistar as metas almejadas.
O 4 pede organização, praticidade e paciência para alcançar gradualmente o que se pretende.
Porém, existe um conflito. Os números 1 e 3, provenientes do 13, representam velocidade, criatividade e uma poderosa imaginação. São simbolismos com pouca praticidade e paciência, que naturalmente não têm afinidade com a natureza metódica do 4.
Então, quando uma pessoa diz que não gosta do número 13, pode ser que ela esteja demonstrando dificuldade em conseguir aliar o dinamismo criativo do 1 e do 3, no processo de concretizar o que quer com paciência.
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