A primeira impressão é a que fica? Veja o que jovens “forasteiros” veem em Vitória

Alunos do 27° Curso de Residência em Jornalismo, recém-chegados de Minas e São Paulo, contam quais pontos da Capital mais lhes chamaram a atenção

Publicado em 08/09/2024 às 10h00
Aniversário de Vitória: Curva da Jurema

Aniversário de Vitória: Curva da Jurema. Crédito: Aline Gomes

Vitória está comemorando 473 anos neste domingo (08). Menor capital do Sudeste, chamada de “Vitorinha” ou “Vitoríssima” por muita gente, a cidade reúne moradores de todos os cantos do país e, desde agosto, cinco dos dez alunos do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta que nunca haviam pisado no ES. São pessoas vindas de Viçosa (MG), Guaraciaba (MG), Barbacena (MG), São Paulo (SP) e Volta Redonda (RJ).

O que será que as pessoas pensam ao chegar aqui pela primeira vez? Confira a primeira impressão que a capital capixaba causou a dois mineiros, um paulista e duas cariocas durante o primeiro mês morando por aqui.

A paisagem que encanta

Adrielle Mariana, natural de Volta Redonda (RJ)

“Impossível falar de Vitória sem pensar na vista que ela proporciona. A cidade entrega uma paisagem de cair o queixo, principalmente nos momentos de amanhecer e no pôr do sol.

Sou completamente apaixonada por paisagens, e Vitória conquistou meu coração. O fato da cidade estar situada em uma ilha e ser rodeada por águas é algo realmente especial, uma experiência que me marcou.

As construções ao redor das ilhas, com uma combinação de prédios, árvores, praças e orla, criam uma proximidade com as águas que refletem tudo de mais bonito que a cidade tem a oferecer”.

Vista para a Terceira Ponte pela Enseada do Suá

Vista para a Terceira Ponte pela Enseada do Suá. Crédito: Adrielle Mariana

Vista da terceira ponte pela beira mar da Enseada do Suá. Créditos: Adrielle Mariana

O clima e o calor que acolhe

Aline Gomes, natural de Guaraciaba (MG)

“O clima tem capacidade de afetar diretamente o humor de muitas pessoas e comigo não seria diferente. Quando saí do interior de Minas, a pergunta que passava pela minha cabeça era “como será o clima de Vitória?”.

A minha resposta chegou quando coloquei os pés aqui pela primeira vez, tão forte quanto o vento que vem do mar. Não sei se é coisa de forasteiro, mas o clima de Vitória foi minha primeira e melhor impressão da Capital capixaba.

O calor na medida certa e, o melhor, ainda não ter sentido frio nos últimos dias me conquistaram.”

Manhã ensolarada na Curva da Jurema

Manhã ensolarada na Curva da Jurema. Crédito: Aline Gomes

Manhã ensolarada na Curva da Jurema. Créditos: Aline Gomes.

O transporte público tem um bom funcionamento

André Borghi, natural de São Paulo (SP)

“Ao conhecer uma cidade, surgem as dúvidas de quais ônibus pegar, quais são os horários e trajetos para ir até os destinos. Quando cheguei a Vitória, descobri que existe um aplicativo que mostra os horários dos ônibus e o trajeto que eles fazem. Ao explorá-lo, tive a impressão de que a plataforma online, assim como o transporte público de Vitória funcionam bem.

Gostei da ferramenta que mostra onde o ônibus está em tempo real, o percurso realizado, quanto tempo falta para chegar nos pontos, e também ter a opção ver o nível de lotação através de uma câmera instalada dentro deles. Além disso, tive a impressão de que os ônibus seguem os horários corretos e não atrasam. Ponto positivo para o transporte público da cidade!”

Ônibus circula por Vitória

Ônibus circula por Vitória e é acompanhado em tempo real por meio do aplicativo usado pelos passageiros. Crédito: André Borghi

Ilha dos sonhos culturais

Bruno Nézio, natural de Minas Gerais

“A primeira impressão que tive de Vitória é sobre como a cultura é efervescente na cidade. Músicas, salas de cinema, exposições, rodas culturais, são alguns exemplos na maneira em que a cidade se comunica por meio das artes em suas diversas expressões. Achei Vitória vibrante.

As batalhas de rima, por exemplo, são uma demonstração da cultura de rua, onde a juventude se reúne para expressar suas vivências, talentos e visões de mundo. Essa efervescência é ainda ampliada pelos shows que acontecem nos diversos espaços da cidade, desde pequenos bares com artistas independentes até shows em grandes espaços com artistas conhecidos nacionalmente. Pela diversidade de locais, é normal a diversidade de gêneros e tipos de música serem ainda mais abrangentes no estado.

Os cinemas também me chamaram a atenção por terem programações diversas. Tem de filmes de grande orçamento a salas que trazem repertório independente. Esses espaços são importantes para mostrar produções que vão além dos grandes filmes comerciais.”

Pontes que conectam

Isabelle Braconnot, natural do Rio de Janeiro (RJ), mas mineira de coração

“Vitória é uma das três ilhas capitais do Brasil (as outras são Florianópolis e São Luís), e uma ferramenta necessária para conectar ilhas ao continente são as pontes, que eu achei uma característica da infraestrutura aqui em Vitória.

Ao passear pela cidade, eu me encantei com a vista da Terceira Ponte. E a minha primeira reação foi pensar em como essas pontes foram construídas e quantos quilômetros elas têm de extensão. No total, a Capital tem sete pontes, e cada uma tem características e uma história diferente.

Como isso me chamou a atenção,pesquisei para tirar essas dúvidas e descobri duas curiosidades: a maior é a Terceira Ponte, com mais de 3km. É a quinta maior ponte do Brasil. Depois, se todas as pontes daqui virassem uma só, ela teria mais de 5,8km e seria possível ligar o Morro do Moreno, em Vila Velha, ao porto de Praia Mole, ali na divisa entre Vitória e Serra.”

* Adrielle Mariana, Aline Gomes, André Borghi, Bruno Nézio e Isabelle Braconnot são alunos do 27º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição do gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta, Eduardo Fachetti.

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