Alok lança 'O Futuro é Ancestral', disco com representantes de oito tribos indígenas; ouça

Álbum foi lançado nesta sexta-feira, 19, para celebrar o Dia Internacional dos Povos Indígenas; ‘Antes do Brasil da coroa, existiu o Brasil do cocar’, declama Célia Xakriabá em faixa-manifesto

Publicado em 20/04/2024 às 08h37
Alok nas gravações de 'O Futuro É Ancestral'

Alok nas gravações de 'O Futuro É Ancestral' . Crédito: Reprodução/Instagram/@alok

O DJ e produtor Alok lançou na sexta-feira, 19, seu primeiro álbum de estúdio, intitulado O Futuro é Ancestral. O trabalho, que chega ao mundo no Dia Internacional dos Povos Indígenas, promove o encontro entre música eletrônica, pop e cantos entoados por representantes de oito tribos.

"Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, garantindo sua passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas", fala Rasu Yawanawa, um dos artistas que integra o trabalho.

Segundo a equipe do artista, os royalties do álbum serão revertidos aos músicos indígenas.

O álbum conta com a participação da Deputada Federal Célia Xakriabá. "Nós estamos sendo sufocadas pelo Congresso Nacional / antes do Brasil da coroa, existe o Brasil do cocar / o futuro é ancestral", entoa a ativista na música Manifesto O Futuro É Ancestral.

O projeto envolveu mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas. Estão presentes músicos das etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu.

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