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Publicado em 22 de setembro de 2022 às 11:07
Chegou a hora dos capixabas conferirem o mais novo show de Caetano Veloso. A turnê "Meu Coco" passa por Vitória neste sábado (24), quando o baiano se apresenta no Espaço Patrick Ribeiro, a partir das 21h. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria da casa de shows ou pelo site blueticket.com.br.
O show, anunciado em junho por HZ, traz peças marcantes do álbum de 12 faixas, que dá nome à turnê, além de músicas marcantes de sua carreira como "O Leãozinho", "Sampa" e "Reconvexo". "Não foi fácil decidir o que escolher entre meus velhos sucessos e as novas experiências de 'Meu Coco'. Mas terminamos conseguindo um equilíbrio que faz o show fluir e o público pensar", detalha Caetano em entrevista a HZ.
Apesar de ter começado as apresentações em abril, Caetano mostra animação em seguir pela estrada por meses, mesmo com seus 80 anos. E o encontro com os capixabas promete ser especial. O show começa com "Meu Coco", que homenageia João Gilberto e cita a Capital capixaba no verso: “Belém, Natal, Vitória do Espírito Santo / Bomba luminosa sobre o capital / Aquém, além, no seio do bem e do mal / Teimosos e melódicos do nosso canto”.
"Vou sempre pra os lugares com vontade de cantar. Para um neo-sebastianista como eu, o nome Vitória do Espírito Santo soa como um brado profético. Espero que o futuro traga mais e mais luz para um lugar que ganhou tal nome", torce o cantor, falando da expectativa de cantar na cidade.
Questionado sobre a maioria das apresentações da turnê serem marcadas por manifestações políticas, Caetano expressa: "As manifestações políticas que ocorrem nos meus shows partem do público. Eu as confirmo ou comento rapidamente. Pra um artista, o exigível é que ele realize sua arte de forma corajosa e verdadeira. A política pode ou não aparecer em letras, falas ou atitudes, mas nunca é o essencial".
Confira abaixo a entrevista completa
Não foi fácil decidir o que escolher entre meus velhos sucessos e as novas experiências de "Meu Coco". Mas terminamos conseguindo um equilíbrio que faz o show fluir e o público pensar.
O poeta Eucanaã Ferraz organizou o livro das letras. Tivemos alguns encontros para decidir algo da forma e alguns detalhes. Ainda não tive tempo de reler tudo, mas, ao dar umas olhadas, vi um livro que parece bonito. Nossa intenção não era de selecionar canções gravadas, mas de tentar dar uma amostra exaustiva do meu trabalho de compositor.
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