Capital Inicial traz turnê de 40 anos para o ES . Crédito: Leo Aversa
Completando 40 anos de banda em 2022, Capital Inicial traz o melhor do rock brasileiro para o Espírito Santo, neste sábado (10), no Ilha Shows, em Vitória. Em um show recheado de sucessos e surpresas especiais, os músicos prometem um verdadeiro espetáculo em terras capixabas. Os ingressos custam entre R$ 110 (meia e meia solidária, área VIP, 3º lote) e R$ 220 (inteira, área VIP, 3º lote) e podem ser adquiridos no site SuperTicket.
Em conversa com HZ, Dinho Ouro Preto disse que a turnê, intitulada “Capital Inicial 4.0”, é uma superprodução com diversos recursos visuais. O vocalista também garantiu que os capixabas vão ter uma noite de muita diversão neste sábado (10).
“Esse show é uma extravagância musical e visual. É algo surpreendente de se ver e ouvir. Nós sempre demos uma atenção ao lado cenográfico das turnês. O show é uma das maiores produções que já botamos na estrada. Capixabas, venham, vocês vão se divertir”, ressaltou Dinho.
Capital Inicial traz turnê de 40 anos para o ES . Crédito: Leo Aversa
Ao longo de quatro décadas de trajetória, Dinho relembrou algumas passagens do Capital no Espírito Santo. Entre os shows marcantes, o vocalista destacou as apresentações no antigo Ginásio Álvares Cabral, os verões em Guarapari e também no Festival de Alegre - que inclusive anunciou o retorno para os dias 8 a 10 de junho de 2023.
“Eu lembro claramente de tocarmos repetidas vezes no Ginásio Álvares Cabral sempre lotado. Criamos uma rede de amigos na cidade e no interior do Estado de tanto tocarmos aí. Em Guarapari, os shows eram pra lá de intensos. Tocávamos lá todo verão e, no inverno, no Festival de Alegre, sempre para plateias generosas e entusiasmadas. De tanto tocarmos no Espírito Santo, temos bons amigos aí, além de boas histórias e recordações”, frisou Dinho.
Formado em 1982, em Brasília, logo após o fim do Aborto Elétrico, o Capital Inicial tem sua formação atual composta por Dinho Ouro Preto(vocal), Yves Passarell (guitarra), Fê Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo). De lá pra cá, a banda se manteve relevante no cenário musical e conta com diversos hits na bagagem como “Primeiros Erros”, “Natasha”, “A Sua Maneira”, “Não Olhe Prá Trás”, “Todas as Noites” e “Eu Vou Estar”.
Confira a entrevista completa com o Dinho Ouro Preto sobre a turnê “Capital Inicial 4.0” e fatos marcantes da banda ao longo do tempo.
A banda que está completando quatro décadas de estrada em 2022. Qual o segredo para chegar tão longe fazendo rock no Brasil?
Dinho: Não sei bem qual é a resposta. Nunca pensamos que poderíamos chegar tão longe. E sinceramente, acho que nossos companheiros de geração também não. O rock no Brasil, quando começamos, era algo muito menor. Era muito raro uma banda gringa tocar por aqui. Rock não tocava nas rádios, nem na TV. Uma banda brasileira fazer uma carreira era inimaginável. Tudo isso somado ajuda a botar em contexto nosso começo. Não havia um plano. Não havia a expectativa de sucesso. Não havia um cálculo. Era pura despretensão, espontaneidade, energia, diversão e urgência. O que, por sua vez, talvez seja a explicação da longevidade.
Se fossem parar para analisar a evolução da banda nesse tempo, o que destacariam?
Dinho: O Capital sempre procurou olhar para o futuro. Sempre tivemos em mente o projeto seguinte. O que poderia ser apresentado de novo. Desde que nos reunimos em 1998, lançamos um disco a cada dois anos. Procuramos parcerias e produtores novos a cada projeto inédito. Ao longo dos anos, fomos nos tornando músicos melhores. Conseguimos botar de pé projetos mais ambiciosos, como esse, o 4.0.
Qual a maior dificuldade que vocês enfrentaram nesses anos juntos e como superaram?
Dinho: Talvez a maior dificuldade seja manter a banda unida. Não perder o foco. Inevitavelmente, ao longo dos anos, você terá altos e baixos. O importante é não se deixar embriagar pelos momentos bons e não se deixar abater pelas dificuldades. Não deixar os desentendimentos (normais) entre nós interferirem no bem maior, que é o Capital.
O que os fãs capixabas podem esperar do show? Tem alguma surpresa especial?
Dinho: Esse show é uma extravagância musical e visual. É algo surpreendente de se ver e ouvir. Sempre gostei, desde menino, do aspecto visual dos shows. Nós sempre demos uma atenção ao lado cenográfico das turnês. E, dessa vez, houve combinação singular de talento. A direção de arte é do Batman Zavarese, que fez, entre outras coisas, a última turnê da Marisa Monte e também os Tribalistas, as luzes são do Césio Lima, que faz o Rock in Rio, e a direção musical é do Dudu Marote, ganhador de Grammy, que já produziu Skank, Emicida e Jota Quest, entre outros. O show é uma das maiores produções que já botamos na estrada. Capixabas, venham, vocês vão se divertir.
Qual a música que os capixabas mais pedem quando vocês tocam no Espírito Santo?
Dinho: Algumas canções se tornaram “clássicas” ao longo dos anos. Músicas como 'Natasha', 'Fátima', 'Primeiros Erros', 'Não Olhe pra Trás', 'Independência', 'À Sua Maneira', todas estão no repertório, e outras coisas mais.
Que memórias a banda carrega de passagens pelo nosso Estado?
Dinho: Eu lembro claramente de tocarmos repetidas vezes no Ginásio Álvares Cabral sempre lotado. Criamos uma rede de amigos na cidade e no interior do Estado de tanto tocarmos aí. Em Guarapari, os shows eram pra lá de intensos. Tocávamos lá todo verão e, no inverno, no Festival de Alegre, sempre para plateias generosas e entusiasmadas. De tanto tocarmos no Espírito Santo, temos bons amigos aí, além de boas histórias e recordações.
- SERVIÇO
- CAPITAL INICIAL 4.0
- Quando: 10 de dezembro (sábado)
- Onde: Ilha Shows - Alameda Ponta Formosa, 350 - Praia do Canto, Vitória
- Horário: 18h às 2h
- Ingressos: R$ 110 (meia e meia solidária, área VIP, 3º lote) e R$220 (inteira, área VIP, 3º lote)
- Pontos de Venda: SuperTicket
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