Apresentação de "Fantasia Inacabada", com os bailarinos Marina Pimenta, Rayanne Guimarães, Danilo Salamanka, Fabiano Bispo, Juliander Agrizzi e Rodrigo Soares. Crédito: Bruna Borgo
Não só uma, mas duas conquistas para o Espírito Santo no Festival de Dança de Joinville 2022, em Santa Catarina - considerado o maior do Brasil. Os bailarinos que representaram o Estado alcançaram o melhor resultado em duas modalidades do balé neoclássico na categoria sênior - acima de 16 anos.
Com três trabalhos na mostra competitiva deste ano, o Balé da Ilha Escola de Dança levou dois primeiros lugares na mesma noite. Entre os vencedores está a "Abraços Suspensos", da coreógrafa Patrícia Miranda, com os bailarinos Rayanne Guimarães e Rodrigo Soares. A performance garantiu o troféu na categoria balé neoclássico duo sênior.
A performance "Abraços Suspensos", da coreógrafa Patrícia Miranda, com os bailarinos Rayanne Guimarães e Rodrigo Soares. Crédito: Bruna Borgo
"O festival é considerado uma vitrine da dança no país. Receber o reconhecimento e ganhar pelo segundo ano consecutivo é uma enorme gratidão e respeito ao processo e ao caminho construído para chegar até aqui", disse o Rodrigo Soares, que também conquistou o primeiro lugar em 2021 na mesma categoria ao lado do bailarino Lucas Silva.
Além dessa performance, a apresentação "Fantasia Inacabada" levou o primeiro lugar na categoria conjunto neoclássico sênior. A coreografia contou com os bailarinos Marina Pimenta, Rayanne Guimarães, Danilo Salamanka, Fabiano Bispo, Juliander Agrizzi e Rodrigo Soares.
Apresentação “Fantasia Inacabada”, com os bailarinos Marina Pimenta, Rayanne Guimarães, Danilo Salamanka, Fabiano Bispo, Juliander Agrizzi e Rodrigo Soares. Crédito: Bruna Borgo
"O caminho e o processo até o resultado final sempre foram muito preciosos. A emoção de ganhar o festival faz parte da construção da minha carreira. É muita gratidão pelo reconhecimento do trabalho de todos os envolvidos na performance”, ressaltou a bailarina Rayanne Guimarães.
As conquistas não pararam por aí. Pela primeira vez, uma capixaba foi indicada a melhor coreógrafa do Festival de Dança de Joinville. Participando do festival desde 2002, a professora Patrícia Miranda contou que a indicação representou um reconhecimento em sua carreira.
Apresentação de "Fantasia Inacabada", com os bailarinos Marina Pimenta, Rayanne Guimarães, Danilo Salamanka, Fabiano Bispo, Juliander Agrizzi e Rodrigo Soares. Crédito: Bruna Borgo
"A indicação de melhor coreógrafa me deu uma alegria imensa, pois é o reconhecimento de um trabalho que desenvolvo há muitos anos e que vem contribuindo na formação de muitos talentos do nosso Estado", frisou a coreógrafa do Balé da Ilha Escola de Dança.
Ao todo, o Festival - que acontece entre os dias 19 a 30 de julho - recebeu 2.879 vídeos e selecionou 195 participantes para a mostra competitiva em Santa Catarina. Para a diretora do Balé da Ilha, Geraldine Cerutti, esse evento é uma grande oportunidade para a formação de vários artistas capixabas.
"Desde 1993, quando estive pela primeira vez no festival, percebi a importância desse evento para nossa formação como artistas da dança. Durante anos participei como bailarina e depois, quando entrei na direção artística da Escola com Patrícia Miranda e Luciana Zanandrea, continuei trabalhando para que nossos bailarinos tenham a oportunidade de estarem inseridos nesse festival. É uma experiência única para nós e para eles", completou Geraldine.
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