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Publicado em 6 de setembro de 2023 às 08:00
Vila Velha se entrega ao chorinho neste feriadão de Independência. Tudo porque acontece o 3º Chorinho Canela Verde, no Prainha, nesta quarta (6) e quinta (7), sempre no início da noite, com organização do Coletivo Criativo Prainha.
As melodias do chorinho vão ecoar dentro da Igreja do Rosário e pela praça Otávio de Araújo, popularmente conhecida como Pracinha da Banca, na Prainha. A entrada é gratuita e, além da música, os visitantes poderão se deliciar com diversas opções gastronômicas, que vão desde comidas típicas a bebidas diversas.
Na quarta (6), dentro da Igreja do Rosário, às 18h30, tem a abertura do festival com a cantora Adalgisa Rosa e César Almeida, ao violão, que vão encantar o público contando uma versão de Ave Maria. Logo após, às 19h, Evandro Bellumat prestará sua homenagem a Dona Maria do Bandolim.
No mesmo dia, mas na praça Otávio de Araújo, às 19h30, tem Raimundo Machado e seu Grupo, com a participação especial de Marcos Paulo no clarinete. Às 21h, Bruno Souza e o grupo Três Elementos, com a ajuda de Vinícius Herkenhoff na flauta, apresentarão seu repertório.
A quinta (7) será marcada pela presença do Maestro Mauro Sérgio e o grupo Arquivo do Samba, que se apresentarão às 19h na praça Otávio de Araújo. E, para encerrar as festividades, às 21h, Gardenia Marques vai interpretar seu Choro Cantado.
Não podemos esquecer que o evento faz parte do calendário de eventos da cidade pelo terceiro ano. Ele foi criado a partir da inserção do Dia do Chorinho Canela-Verde, comemorado nesta quarta, dia 6 de setembro.
A data do evento foi escolhida para lembrar o nascimento de Dona Maria, uma musicista e ex-moradora da região que se destacou em Vila Velha desde a década de 1920. Sua trajetória inclui participações nas salas de exibição de cinema mudo, além de ter acompanhado Altemar Dutra em uma apresentação.
“Dona Maria, que faleceu em 13 de junho de 1988, aos 80 anos, foi uma notável instrumentista do bandolim, algo raro para mulheres de sua época. Compará-la a Chiquinha Gonzaga, mas em sua versão canela-verde, é uma maneira de reconhecer sua luta e resistência no cenário musical e social”, diz o secretário de Cultura e Turismo, Roberto Patrício Junior.
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