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Publicado em 11 de junho de 2023 às 12:22
Após três dias de muita festa, chegou ao fim a 28ª edição do Festival de Alegre, que voltou a ser realizado depois de oito anos. A volta à ativa do maior festival de música do Espírito Santo estabeleceu novos marcos, tanto na organização dos shows quanto no uso da tecnologia.
Do sertanejo ao pagode, sobretudo entre os artistas da música eletrônica, a presença do cantor ou cantora não foi o único atrativo: luzes, confetes, painéis e até fogos chamaram a atenção do público. Ao fim dos shows deste sábado (10), a organização, feliz com o resultado, confirmou a organização do evento em 2024.
Neste sábado subiram ao palco o grupo capixaba Samba MLK, a banda Capital Inicial, Jorge e Mateus, Léo Santana e Alok. Em todos os shows, independente do gênero musical, o público fez o próprio espetáculo, chamando a atenção até dos artistas.
Veja como foram os shows do último dia do Festival de Alegre 2023
"A energia e o espetáculo que vocês estão fazendo alimenta o que está aqui (banda no palco)", relatou Dinho Ouro Preto, da banda Capital Inicial, entre uma música e outra.
O Festival de Alegre começou na última quarta-feira (8), quando o Parque de Exposição da cidade recebeu artistas da música eletrônica, sertaneja, rock nacional e do pagode. A festa tinha hora para começar, mas não para terminar. Os portões foram abertos às 19h nos três dias. No terceiro e último dia de evento, devido a um contratempo na chegada de Alok ao ES, o festival acabou após as 5h30 de domingo (11).
Segundo números contabilizados pela Prefeitura de Alegre, e informados pelo prefeito Nirrô Emerick, 30 mil pessoas passaram pelo município nos três dias. A organização, no entanto, informou que cerca de 40 mil pessoas estiveram nas redondezas e dentro do parque nos dias de shows. Apesar da avaliação positiva, os números estão abaixo da expectativa. Eram esperadas 45 mil pessoas.
Selecionado pelo público capixaba por meio de uma votação online, o grupo Samba MLK representou o Estado. A estreia foi comemorada pelos participantes, que valorizaram a oportunidade. Naturais de Guaçuí, uma cidade próxima da região, o trio contou a "HZ" que estar em um festival como este pode facilitar a divulgação do trabalho para novas fronteiras.
Não foi necessário muito tempo para que o Capital Inicial tivesse o público em suas mãos. As conhecidas e reflexivas músicas da banda foram cantadas por milhares de pessoas. Com a plateia animada, o vocalista Dinho Ouro Preto agradeceu o carinho e rasgou elogios ao festival.
"Está rolando um show aqui em cima e um aí embaixo também. Estamos de camarote vendo o show de vocês. A energia e o espetáculo que vocês estão fazendo alimento o que está aqui (banda no palco) e vai crescendo", relatou Dinho.
Veteranos em Alegre, os integrantes do Capital estiveram presentes em edições anteriores. Na volta ao município, fizeram valer a memória afetiva das pessoas, com músicas como "Primeiros Erros", "Não Olhe Para Trás", "Que País É Este?" e "À Sua Maneira". Dinho ainda homenageou Renato Russo em uma das músicas.
A dupla Jorge e Mateus é conhecida nacionalmente por cantar músicas com histórias de amor - sejam elas frustradas ou felizes. Mas a dupla faz questão de colocar em prática ao menos um dito popular: "panela velha é que faz comida boa". Foi apostando nas faixas mais antigas, gravadas antes de 2015, que a dupla conquistou e emocionou o público.
Durante o show, Jorge distribuiu toalhinhas bordadas com o nome da dupla. A repórter de "HZ" Beatriz Heleodoro, que participava da cobertura do festival, recebeu uma diretamente das mãos do vocalista. Um mimo que será guardado para a posteridade.
Entre sucessos que já estiveram entre as músicas mais tocadas do Brasil, a dupla, conhecida por ditar trilhas sonoras de relacionamentos apaixonados, agora promoveu uma nova história.
Em meio ao show, os sertanejos abriram espaço para um pedido de namoro. Vindos da plateia, Ana Paula fez o pedido a Delair para eles começarem uma relação. Em relação ao repertório, a dupla apresentou "Anjos Cantam o Nosso Amor", "O Que é Que Tem?" e "Logo Eu", entre outros hits.
Novato no Festival de Alegre, Léo Santana foi a terceira atração nacional a subir ao palco na última noite do evento. De sucessos da época em que frequentava o grupo Parangolé, como "Rebolation", a hits que bombam nas paradas musicais atualmente, como "Zona de Perigo", o show do GG da Bahia foi marcado por muita interação com o público. As coreografias, é claro, não poderiam deixar de aparecer.
A todo momento, Leó Santana fez questão de elogiar o festival. Citando outros cantores, de diferentes gêneros, ele afirmou que gostaria de frequentar mais festivais com a reunião de artistas. Sempre simpático, Santana concedeu entrevista exclusiva à "HZ", que deve ser publicada ainda neste domingo (11).
O encerramento da 28ª edição do Festival de Alegre ficou por conta do DJ Alok, que colocou "fuego" na cidade. Quarta e última atração do dia, o artista começou sua apresentação às 4h25 da manhã, cerca de 40 minutos depois do planejado, por conta de um contratempo na viagem de avião que fazia para chegar ao Espírito Santo.
Os minutos de espera, porém, não desanimaram o público, que logo vibrou quando Alok utilizou um drone para mostrar sua entrada ao vivo no palco. Já famosos, os fogos e lasers não ficaram de fora e garantiram os registros da galera. Trechos dos hits "Fuego", "Hear Me Now" e "Don't Say Goodbye", logo indicaram a animação que tomaria conta do final da noite.
Pelos stories do Instagram, algumas horas antes do show no Sul do Estado, Alok informou que estava saindo de um show em Votorantim/SP e seguindo rumo ao aeroporto de Campos dos Goytacazes/RJ.
O mau tempo não permitiu que o avião do artista pousasse, o que fez com que ele precisasse desembarcar no aeroporto de Vitória. A distância entre Alegre e a capital do Estado é de cerca de 220 km, o que costuma durar mais de três horas de viagem na estrada.
Por conta do imprevisto, o artista postou alguns stories visivelmente chateado, mas conseguiu chegar à cidade.
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