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Publicado em 20 de outubro de 2022 às 15:59
Gênero musical que carrega as raízes culturais do Espírito Santo, o congo ganha uma semana para chamar de sua em Vila Velha. Até domingo (23), a Praça Pedro Valadares, na Barra do Jucu, recebe uma estrutura de apresentações, com direito a barraquinhas para venda de artesanato local e comida para receber bandas de congo tradicionais da região.
A Semana Municipal de Congo de Vila Velha faz parte de um projeto de Lei, de autoria do vereador Joel Rangel, que visa celebrar o patrimônio cultural do município. O evento tem o intuito de fortalecer e exaltar os costumes e tradições do povo vilavelhense e valorizar a união das famílias em torno dessas tradições que conectam diferentes gerações.
"Mostrar essas belezas, da cultura do congo, para o turista é uma forma de alavancar o emprego e renda na região e nas famílias que mantém essa tradição. É um momento importante esses quatro dias de comemoração", destaca o subsecretário de Cultura de Vila Velha, Manoel Goes.
As bandas Tambor de Jacarenema, Madalenas do Jucu, Beatos de São Benedito, Raízes da Barra e do Mestre Honório regatam o gênero com apresentações diárias a partir das 19h. Curtas sobre a cultura capixaba e o congo também serão exibidos no espaço montado na praça.
Segundo Carlos Magno, secretário geral e promotor do evento, as comemorações são importantes também para entrar no calendário de comemorações do estado. "Que isso possa servir de mola propulsora para que a Semana do Congo seja instituída no calendário anual de eventos do estado. Se tratando de congo, a Barra do Jucu é um expoente com bandas de muita relevância cultural no Espírito Santo", afirma.
"A Barra do Jucu é um celeiro. Lá, se mantém até hoje por mais de 50 anos a tradição do congo. Temos bandas icônicas, que realmente começam a render filhotes, como a de Mestre Honório que agora tem a banda Madalenas do Jucu, só com mulheres tocando, e a Beatos de São Benedito, no Centro, que tem uma banda mirim. Existe uma sucessão e é importante para o folclore e a cultura. E essas tradicionais bandas precisam de um apoio ais de perto do poder público e nossa gestão se preocupa com isso", completa Manoel.
*Nara Rozado é aluna do 25º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Esta matéria teve orientação do editor de HZ, Erik Oakes
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