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Publicado em 19 de abril de 2022 às 16:50
Eles já fizeram "a cobra subir!", lançaram a "dança da bundinha", gritaram "olha o kibe!" em pleno Egito (que loucura!), surfaram no Havaí, pintaram e bordaram em mais de 25 anos de carreira. Afinal, quem nunca se viu imitando as dancinhas de Carla Perez, Jacaré, Débora Brasil e das Scheilas (Carvalho e Mello) em frente à TV?
Lógico que estamos falando do fenômeno pop dos anos 1990 É o Tchan. Do grupo - que conta com mais de 10 milhões de discos vendidos, entre 15 CDs e três DVDs - que propagou o "pagode baiano" quando ainda se chamava Gera Samba, restou Beto Jamaica e Compadre Washington. Cheios de ginga, a dupla se apresenta nesta quarta (20), a partir das 20h, no Bailinho do Spettus, na Serra, e quinta (21), a partir das 16h, no Embrazado, na Praia do Canto, em Vitória.
Os fãs nostálgicos devem estar se perguntando: qual será o setlist da noite? Lógico que os clássicos vão rolar, como "É o Tchan no Havaí", "Tchan na Selva" e "Ralando o Tchan (a dança do ventre)", mas faixas recentes, que fizeram sucesso nas redes sociais, também vão ditar o ritmo da noite, como "Coroa e a Novinha", cujo clipe teve a participação de Sheila Mello, e "Academia do Tchan", com vídeo que contou com a presença do ex-pugilista Popó. Entre as novidades, também "Arreia Novinha", "Teimosinha" e "Vá Se Benzer".
Beto e Washington ainda apostam em duas faixas recém-lançadas para agitar o feriadão do capixaba: "Encaixadinha", tradicional pagode baiano que conta com mais de 100 mil acessos no YouTube, e "Piseiro do Tchan", música no ritmo pisadinha, estilo musical nordestino que ganhou repercussão nacional e está tomando conta dos passinhos e playlists da internet.
Na apresentação de quarta, além de Compadre Washington e Beto Jamaica, o Bailinho do Spettus recebe Dj Leandro Netto e o cantor Glauco. O evento também promove a consciência social, com a venda do ingresso meia solidária. Para pagar meia entrada, basta levar dois quilos de alimentos não perecível.
Na quinta (21), Dj Leandro Netto, Samba Rei e Luhh complementam a programação do show de Vitória. Sempre animados, Beto Jamaica e Compadre Washington participaram de um bate-papo com "HZ", que você acompanha trechos logo abaixo. Vem com a gente!
BETO JAMAICA - A gente se orgulha da nossa trajetória, que já está chegando aos 30 anos. Quando tudo começou, pensávamos apenas em fazer nossa música, divertir pessoas e nos divertir em cima do palco. Não perdemos nossa essência, porém, incorporamos novos ritmos e batidas, nos atualizamos!
BETO JAMAICA - É gratificante saber que construímos um projeto que ultrapassou gerações. Acho que essa coisa de música dançante, com refrão fácil e passinhos que formam uma coreografia que todo mundo pega rápido, nos favorece. Com os pequenos, não foi diferente.
BETO JAMAICA - Considero o piseiro um ritmo baiano também. Tem um pouquinho do samba, da batida do que nós criamos no Gera Samba e do suingue da gente, sabe? Achamos que daria certo! Fizemos a canção e, quando botamos o ritmo, casou direitinho. Deu certo a letra, com a batida, o suingue do Tchan e a batida do piseiro inovadora, vindo da Bahia também. Sempre gostamos dessas misturas, passeamos pelo sertanejo, axé, rock, funk e agora pelo piseiro. Uma batida que deu certo, que deu liga, sim!
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