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Publicado em 25 de agosto de 2023 às 11:50
Depois de fazer parte da vida dos brasileiros com a personagem Marlene, na novela “Vai na Fé”, da TV Globo, Elisa Lucinda vira sua rotina de cabeça para baixo e volta a ocupar um de seus lugares preferidos: o teatro. Com o espetáculo “Parem de Falar Mal da Rotina”, a atriz chega ao Teatro da Ufes, em Vitória, nesta sexta (25) e sábado (26), às 20h, e domingo (27), às 17h. Os ingressos estão a venda no site da Le Billet e variam de R$ 25 a R$ 60, a depender do setor.
Sozinha em cena, a cariaciquense busca mostrar ao público que cada dia - mesmo dentro da rotina - é uma nova oportunidade de fazer diferente. “A vida é realmente inédita. A vida não se repete, é matemático. Se fosse, não ficaríamos tão loucos querendo voltar ao passado”, contou ao HZ.
Entre versos e conversas despojadas, Elisa Lucinda continua arrancando risadas e lágrimas sinceras com uma montagem que já faz sucesso nos palcos há 21 anos. O segredo para continuar tirando boas lições da rotina, segundo a poeta e jornalista, é que cada dia é um novo dia.
Prova de que algo novo sempre surge todos os dias é que, além de conduzir o monólogo “Parem de Falar Mal da Rotina", Elisa Lucinda organiza seu tempo para dirigir as peças de outros atores e se preparar para papéis nos cinemas. Ainda sobra tempo para ser a homenageada nacional da 30ª edição do Festival de Cinema de Vitória, previsto para ser realizado entre os dias 18 e 23 de setembro.
Para saber o que Elisa Lucinda faz para não reclamar de uma rotina sempre tão agitada, HZ enviou algumas perguntas à artista. Nas respostas, a capixaba ainda contou suas expectativas para a peça e quais os próximos passos da carreira.. Confira na íntegra:
Além de chegar em casa, fazer meu trabalho na minha casa, casa que me gerou, é, principalmente, me apresentar para o público que não me conhece ainda ao vivo. Tem um público em Vitória que, mesmo seguidor, ainda não me viu ao vivo. E talvez eu esteja em um momento em que haja um certo consenso de que eu sou uma capixaba de projeção nacional. Eu tenho impressão que essa "ficha capixaba" agora está mais consistente. E que bom! Era meu sonho! Eu, quando saí daqui, sonhei um dia em ser um orgulho capixaba.
Saem querendo reinaugurar a própria vida. Quando elas percebem que a lua cheia faz sucesso todo mês, que o sol nasce todo dia, que os dias se desdobram em tarde, noite e madrugada e nada se repete, elas também percebem que são estreias em suas existências, que também podem ter uma pegada mais inédita com a vida, já que a vida é realmente inédita. A vida não se repete, é matemático. Se fosse, não ficaríamos tão loucos querendo voltar ao passado.
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