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Publicado em 16 de março de 2024 às 09:00
Um dos espetáculos mais premiados do teatro brasileiro, “Bibi, uma vida em musical” faz uma nova turnê por cinco cidades do Brasil: Vitória, João Pessoa, São Luís, Belém e Manaus. O espetáculo retorna aos palcos para celebrar o centenário da atriz, cantora e compositora Bibi Ferreira.
Em Vitória, o Teatro da Ufes, em Goiabeiras, recebe a estreia nacional da peça entre os dias 10, 11 e 12 de maio. No último dia, a apresentação conta com intérprete de libras e audiodescrição.
Em “Bibi, uma vida em musical”, a história familiar, profissional e amorosa da artista carioca se enredam. A formação em música, a dança e as línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe Aida Izquierdo, bailarina espanhola. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, foi através do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha.
O musical percorre todas as fases da vida de Bibi, da escolha do seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais como os inesquecíveis ‘Gota d’Água’, de Paulo Pontes e Chico Buarque, ‘My Fair Lady’, ‘Alô Dolly’ e ‘Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção’, seus casamentos, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para Portugal e Inglaterra a trabalho, a homenagem da escola de samba Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos.
No palco, quem dá vida à Bibi é Amanda Costa, que já acumula prêmios com a apresentação da trajetória da artista. A peça tem direção-geral de Tadeu Aguiar.
Além de homenagear Bibi, o espetáculo celebra ainda o legado de Artur Xexéo, que faleceu em junho de 2021. Um dos maiores jornalistas brasileiros, autor de espetáculos como ‘Cartola – O Mundo é um Moinho’, ‘Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto’, ‘Hebe, o Musical’, era fã confesso e avaliou a importância de Bibi Ferreira na profissionalização do ator no Brasil, em relação ao seu ofício.
“No teatro musical, ela foi, sem dúvidas, a primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as vedetes de revista, não necessariamente atrizes”, dizia Xexéo.
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