Gilberto Gil abre o jogo sobre o uso de maconha: 'Cada vez menos frequente'

"Experimentei vários transformadores, expansores de consciência porque, afinal de contas, estavam na pauta" comentou o cantor de 82 anos

O cantor e compositor, Gilberto Gil, se apresentou na casa de shows Qualistage, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em junho de 2023

Cantor, Gilberto Gil. Crédito: Fotoarena/Folhapress

Na juventude, tinha vontade de "descobrir coisas": "Um deles era as experiências com expansores de estados de consciência, então eu acho que estava de acordo, compatível com um momento da vida, a minha idade, o meu impulso daquele momento", contou ele.

"Foi natural na minha vida que eu tivesse aqueles impulsos e desejos que me levavam àqueles hábitos e práticas", continuou Gil, que confessou que a maconha não foi a única droga que ele experimentou: "Durante muitos anos experimentei a cannabis, o peiote, o ácido lisérgico, a ayahuasca, experimentei vários transformadores, expansores de consciência porque, afinal de contas, estavam na pauta. Eram coisas pautadas pelo meu povo, pela minha geração, pelos meus iguais, pelos meus colegas", disse.

O cantor afirmou que segue fazendo uso da maconha, mas que está "cada vez menos frequente". "Eu não tenho nenhum impulso, nenhuma vontade de forçar os processos de transformação da realidade através de situações mentais porque não tenho vontade disso, não tenho mais."

"Não tenho inclusive energia suficiente para isso. As transformações de estado de consciência através de substâncias. É uma exigência, pelo menos pra mim, para minha pessoa e condição, é uma coisa de muita exigência física, exigência mental, então não tenho gosto, não tenho ímpeto e nem coragem pra fazer esses exercícios de expansão mental tão exigentes", finalizou.

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