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Publicado em 17 de fevereiro de 2023 às 13:30
Quase um ano depois de se apresentarem em Vitória pela primeira vez, os Gilsons retornam ao Espírito Santo, neste sábado (18), para a segunda noite de mais uma edição do Festival Baile Voador, no Clube Álvares Cabral. É a estreia do grupo no festival, que promete trazer o repertório da turnê "Pra Gente Acordar" pensado para o clima do verão.
Com o Carnaval como ponto de encontro musical entre Fran, João e José, eles celebram a oportunidade de se reencontrarem com o público capixaba depois de um show que surpreendeu e encantou o grupo, em março de 2022.
"No ano passado, tivemos a oportunidade de tocar aí. Chegando, nós já nos deparamos com o visual e nos surpreendemos demais com a cidade e com a recepção do público. Nós estamos chegando quentes. Vai ser uma alegria total poder voltar", contou Fran, em entrevista à 'HZ'.
Quem for ao show vai poder curtir os sucessos do primeiro disco da banda, lançado em 2022, como 'Proposta'. O álbum é como o encerramento de um ciclo que começou com a regravação de "Várias Queixas", em 2019, e que mostra para onde o grupo quer ir em uma nova fase, com a identidade já definida.
Para Fran, o que foi produzido no 'Pra Gente Acordar' representa a construção da sonoridade do grupo. "Eu acho que o nosso disco 'Pra A Gente Acordar" é muito um retrato do que é o Gilsons e o que é o Gilsons até hoje, o que foi essa construção. Ele é um disco que representa muito a construção da nossa sonoridade. Nós somos, ali, muito fiéis a tudo o que construímos de som. (...) Acho que o nosso disco 'Pra Gente Acordar' é um retrato muito amplo do do que é os Gilsons".
Mas é claro que, no show deste sábado, vai todo mundo poder se levar pelo swing do Olodum e cantar em coro "várias queixas de você".
Com muita referência musical dentro de casa, os três vão bebendo da fonte de inspiração que é ter, na família, nomes como Gilberto e Preta Gil. Assim, vão unindo as influências do MPB com os beats eletrônicos e atabaques para produzirem músicas autorais e parcerias que traçam quem eles são como banda.
"Nós vivemos nesse mundo, nós crescemos nesse mundo, nós conhecemos as portas. Mas elas só se abrem, de fato, através da música, do sentimento que isso transporta para as pessoas. O que nós queremos com a nossa música é continuar abrindo cada vez mais portas e tocando cada vez mais gente. E cada vez se conhecendo, se reconhecendo", completou Fran.
O grupo que começou oficialmente em 2018, ainda está no começo de uma trajetória que vai permiti-los explorar e arriscar muito no som que produzem, segundo Fran. Mas é a essência de cada um que transparece nas músicas e conquista o público.
"Quando nós falamos de arte, é sentimento. Então, não existe essa porta de entrada para o sentimento das pessoas, né? Nós temos muito essa clareza, com a nossa vivência na estrada, de que é o som, de que é a música. É isso que leva a nossa música para onde nós temos chegado", encerrou.
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