Administrador / [email protected]
Publicado em 4 de março de 2024 às 11:44
Atenção, moradores do Sul do Espírito Santo! O espetáculo "Rubem Braga – A Vida em Voz Alta" vai desembarcar em Guaçuí nesta quarta-feira (6), no Teatro Municipal Fernando Torres, e em Cachoeiro de Itapemirim na sexta (8), na Casa dos Bragas, com entrada gratuita. Com texto de Duilio Kuster, a peça é construída a partir das crônicas, poemas e trechos biográficos do autor cachoeirense.
Na trama, o público é convidado a entrar no apartamento do famoso escritor capixaba e viajar com ele por meio de recordações sobre velhos amigos e amores. Estrelada por José Augusto Loureiro, a peça retrata a infância em Cachoeiro de Itapemirim e a carreira de Rubem Braga como jornalista e cronista.
No cenário, o palco proporciona uma imersão completa na vida de Braga - com, inclusive, tradução de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A peça é feita sob direção de Leonardo Magalhães, com supervisão de direção de Charles Fricks e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles. Os interessados devem retirar o ingresso antecipadamente no site Sympla.
Rubem Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, no dia 12 de janeiro de 1913, em uma família de sete irmãos. Recebeu em casa as primeiras lições, conduzidas pela irmã mais velha. Depois seguiu para Niterói, no Rio de Janeiro, entre 1927 e 1928, onde concluiu o curso ginasial.
Em 1929, escreveu suas primeiras crônicas no jornal Correio do Sul, de propriedade de seu pai. Como cronista, o autor mostrou seu estilo irônico, lírico e extremamente bem-humorado. Sabia também ser ácido e escrevia textos duros, defendendo os seus pontos de vista, além de fazer crítica social, denunciava injustiças e combatia governos autoritários.
Ele foi preso duas vezes durante o Estado Novo, por suas crônicas contra o regime. Foi investigado durante a ditadura militar por criticar a liberdade de imprensa e a violência praticada em nome da revolução.
Ao todo, Rubem Braga reuniu suas crônicas em diversos livros, entre eles: “O Conde e o Passarinho” (1936), “O Morro do Isolamento” (1944), ”Ai de Ti Copacabana” (1960), “A Traição das Elegantes” (1967), “Recado de Primavera” (1984), “Crônicas do Espírito Santo” (1984), “O Verão e as Mulheres” (1986) e “As Boas Coisas da Vida” (1988).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta