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Publicado em 10 de março de 2022 às 15:24
Não sei se ele, mesmo irreverente e descolado, gostaria de ser "rotulado", mas, vamos lá! "Uma das lendas do humor brasileiro" (sorry, não poderia perder a oportunidade!), Hélio de La Peña, um dos fundadores do "Casseta & Planeta", grupo carioca que ajudou a fomentar as bases do humor nacional nos anos 1990, se apresenta em Vitória neste sábado (12).
O carioca que estudou Engenharia, e também foi um dos redatores de outro fenômeno do humor, a "TV Pirata", nos anos 1980, apresenta um stand up no Vix Comedy Club, em que terá como convidado - dividindo o palco - o capixaba Hebert Cruz.
Para a apresentação, Hélio promete um bate-papo descontraído, mesclando situações do cotidiano e tretas políticas. "É natural que temas que estão na ordem do dia sejam explorados, como política, 'BBB' e fofocas de internet que bombaram. Acho que Bolsonaro é um 'bom prato'. Afinal, a Ucrânia elegeu um humorista (referindo-se ao presidente Volodymyr Zelensky) e nós fomos mais radicais e elegemos uma piada", dispara de La Peña, em conversa com "HZ".
Durante a entrevista, falamos da formação do "Casseta & Planeta", do (medo do) cancelamento nas redes socias e se há limites para o humor. Vem com a gente!
É um típico espetáculo de stand up. Depois da introdução, os comediantes se apresentam individualmente, trazendo causos, comentários e críticas, tudo, claro, na forma de humor. Cada um escolhe seus assuntos, não combinamos. Também não fazemos ensaio, então o número do colega, para mim, também será uma surpresa. É natural que temas que estão na ordem do dia sejam explorados, como política, "BBB" e fofocas de internet que bombaram. Acho que Bolsonaro é um "bom prato". Afinal, a Ucrânia elegeu um humorista (referindo-se ao presidente Volodymyr Zelensky). Nós fomos mais radicais e elegemos uma piada.
O humor não tem limites, o quem tem limite é o humorista. Ele faz o que mais o faz rir, o que acha que comunica melhor com sua personalidade ou combina mais com seu estilo. E, claro, o que atinge mais gente. Tem espaço pra tudo, tanto pro humor politicamente correto, quanto para o escatológico ou dito de mau gosto. Cabe ao público escolher o que vai consumir pra não se aborrecer. Mas se quiser se aborrecer, ele está livre pra assistir o que não gosta (risos).
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