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Publicado em 30 de novembro de 2024 às 07:00
A cultura capixaba é um vibrante mosaico de tradições e influências diversas, que juntas formam a identidade capixaba. Neste mês da Consciência Negra, HZ mergulhou na fascinante história da dança afro no Espírito Santo.
Você sabia que em Vitória existe o Dia Municipal da Dança Afro-Brasileira? Comemora-se em 18 de agosto, homenageando a lendária Mercedes Baptista, pioneira da dança afro no Brasil. Em 1977, Mercedes trouxe sua arte e conhecimento para o estado, colaborando com o grupo de capoeira Beribazu e a escola de dança Lenira Borges Ballet Studio. Posteriormente Mercedes criou um espetáculo que se tornou um marco na história cultural capixaba.
Um nome que se destaca na perpetuação dessa herança é Ariane Meirelles, fundadora do Grupo NegraÔ em 1991. Ariane, que teve o privilégio de aprender diretamente com Mercedes Baptista, fundou o NegraÔ com a missão de promover espetáculos de dança baseados na cultura afro e negros através da arte, além de contribuir com a formação de indivíduos pretos na sociedade.
O Grupo NegraÔ, desde sua fundação, tem se dedicado a duas frentes principais: a produção de espetáculos que celebram a cultura afro e combatem o racismo, e a educação de jovens negros, promovendo a dança como uma ferramenta de valorização e empoderamento. Sob a direção artística de Elídio Netto, o grupo continua a inovar e a financiar a riqueza da cultura afro-capixaba.
A dança afro no Espírito Santo é mais do que uma tradição, é uma expressão viva e dinâmica que continua a moldar e enriquecer a cultura local. Yuriê Pâmella Perazzini, dançarina e pesquisadora, e Elídio Netto, Diretor Artístico e Coreógrafo do Grupo NegraÔ, reúnem conosco suas perspectivas e conhecimentos sobre a história e a importância da dança afro no Espírito Santo. Confira a matéria completa no vídeo.
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