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Publicado em 16 de julho de 2024 às 10:41
Já imaginou jogar xadrez com peças de monumentos capixabas? Essa é a proposta de um projeto da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que reproduziu figuras emblemáticas do Espírito Santo, como a Dona Domingas e um indígena Botocudo, para fortalecer a educação patrimonial nas escolas.
Com peças em 3D, o projeto do laboratório de extensão e pesquisa em artes da Ufes traz o jogo de xadrez de uma maneira lúdica e educativa. Segundo o professor José Cirilo, coordenador do programa, a ideia do tabuleiro nasce como uma forma de incentivar a preservação patrimonial.
“O nosso grupo nasceu em 1999 com o intuito de trabalhar a história e cultura do Espírito Santo. A partir de 2011, começamos a concentrar a pesquisa de artistas que trabalham com monumentos capixabas. Fizemos um levantamento dos 78 municípios para catalogar o que há de monumentos e artes públicas”, contou o professor.
De acordo com Cirilo, em 2018 o grupo teve a ideia de trabalhar com peças em 3D que poderiam atender pessoas cegas e de baixa visão.
Já em meados de 2022, surgiu a ideia de ampliar o estudo, utilizando as peças em um jogo de xadrez. Entre os monumentos, a Dona Domingas é a rainha, um indígena Botocudo é o rei, o bispo é representado pelo Padre Alonso, além de homenagens aos imigrantes italianos. Até o cavalo faz alusão a um monumento em Linhares, na BR 101.
“O xadrez veio para ser um jogo mais elaborado, que traz essa defesa de território. O jogo é uma maneira de dizer que estamos defendendo o território capixaba. E agora estamos querendo trabalhar desde a educação infantil até o ensino médio. Estamos em uma fase de captação de recursos”, finalizou.
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