Administrador / [email protected]
Publicado em 17 de outubro de 2023 às 16:53
Faleceu na manhã desta terça-feira (17), em Vitória, o radialista José Roberto Mignone, aos 75 anos, vítima de um infarto. As informações foram divulgadas pelo portal Sim Notícias, pertencente ao grupo em que ele trabalhava.
O velório acontecerá nesta quarta-feira (18), às 11h, no cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha. Em seguida, o corpo será cremado, às 15h, no mesmo local.
Mignone, que deixa sua esposa Mônica, três filhos e três netos, teve uma carreira marcada por passagens pelas rádios Gazeta AM, Rádio Espírito Santo, Rádio Vitória, Rádio Tribuna AM e Rádio Sim Notícias.
A morte foi lamentada por profissionais da área. “Quando cheguei na Gazeta, isso na década de 1990, José Roberto era coordenador das rádios do grupo. Figura inesquecível. Era um profundo conhecedor do meio rádio e tinha muito amor pelo que fazia. Seus ensinamentos, eu levo para toda a vida”, relembra a colega e âncora da CBN Vitória, Fernanda Queiroz.
Nascido em Cachoeiro de Itapemirim em 1948, Mignone iniciou a carreira no rádio na emissora ZYL-9. Ao longo de sua trajetória, passou por diversas emissoras de rádio, incluindo Rádio Vitória, Rádio Capixaba, Rádio Espírito Santo, Rádio Tribuna, Sistema Gazeta de Rádio, Rádio América, e sua casa nos últimos anos, a Rede Sim, onde ocupava o cargo de coordenador de rádios. Na televisão trabalhou na TVE, TV Assembleia e TV Sim.
Com uma carreira de mais 50 anos no rádio, ele compartilhou suas lembranças no livro "Eu Sou Uma Longa História", que foi publicado em capítulos no jornal online Século Diário, que ele contribuía com uma coluna semanal de política. No livro, o radialista narra sua passagem pela Rede Gazeta, quando foi convidado para assumir a direção da Rádio Gazeta.
Em um trecho do livro, ele conta de um encontro com Cariê Lindemberg (1936 - 2021), presidente da Rede Gazeta na época.
“Tinha mania de ir ao microfone e dizer que esta rádio seria campeã de Ibope em tantos meses, inclusive pedindo licença às co-irmãs para tal. Quando eu falei isso na Gazeta, Cariê ouviu e, quando encontrou comigo no corredor, falou: 'você é doido em falar isso no microfone?'. Eu disse: 'vamos ser sim, o senhor vai ver'. Seis meses depois, a Gazeta AM assumia o primeiro lugar do Ibope. Daí a rádio ficou todos esses anos em primeiro lugar, só caiu uma vez, mas levantamos no Ibope seguinte”, relata no livro.
*Enzo Teixeira é aluno do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição de Erik Oakes.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta