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Publicado em 14 de agosto de 2024 às 17:37
Fundado em agosto de 1974, o Mosteiro Zen Morro da Vargem completa 50 anos neste mês. Considerado o primeiro mosteiro zen-budista da América Latina, o local já virou um dos pontos turísticos mais famosos do Estado - com destaque ao Grande Buda. E para celebrar, no dia 31 haverá uma extensa programação cultural.
O evento, que será aberto ao público e gratuito, terá exposições, apresentações musicais com a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) e demais atrações conduzidas pela Associação Nikkei de Vitória. Segundo o abade do Mosteiro, Daiju Bitti, será a celebração de um dia histórico para o budismo na América Latina.
"O primeiro inaugurado na América Latina, o Mosteiro Zen Morro da Vargem, além de desempenhar um importante papel na preservação das tradições budistas, é um local que atrai turistas de todo o Brasil e do mundo por conta de seu paisagismo e beleza", ressaltou.
As comemorações acontecerão a partir das 16h, na Praça Torii - onde o Grande Buda de Ibiraçu está localizado. A apresentação da Oses contará ainda com a participação da cantora lírica japonesa Eiko Senda e da Orquestra Jovem Vale Música (Instituto Vale). No local, também será celebrado o Jubileu de Ouro do Mosteiro Zen Morro da Vargem.
Além disso, haverá uma exposição de Hinayama Matsuri – um histórico festival de bonecas japonesas que remonta ao período Edo (1603-1868), e simboliza a proteção ambiental, trazida diretamente do Japão. E ainda, a exposição de ikebana – a milenar arte de arranjos florais, organizada pela Academia Brasileira de Ikebana Sanguetsu.
Há 50 anos, o Mosteiro Zen Morro da Vargem segue a prática monástica cotidiana e ininterrupta, seguindo a tradição dos ancestrais mosteiros japoneses, e, ao mesmo tempo, com o frescor de uma nova floração, dentro de outra realidade, outro continente, outro país, fincando suas raízes definitivamente no solo brasileiro.
Outro destaque do mosteiro, segundo o abade, é o incentivo ao respeito intercultural, “pois traz um contato singular com a natureza e suas atividades educacionais e ambientais, abrigando diálogos de convivência entre indivíduos e comunidades”.
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