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Publicado em 3 de fevereiro de 2023 às 14:00
"Preservar a tradição que é a nossa identidade". Quando questionada sobre a importância do Festival Nacional de Folias de Reis, é assim que a folclorista Joelma Consuelo, uma das organizadoras do evento, responde. Estudiosa do folclore brasileiro, ela está envolvida com a organização da festa desde 2001.
Neste sábado (4), mais um capítulo será escrito, com a realização da 72ª edição do festival. A promessa é que 40 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de Minas Gerais se encontrem no sítio histórico de Muqui, no Sul do Estado. Com um dia inteiro de programação (de 8h às 20h), o festejo envolve a participação de 800 pessoas, entre foliões e mestres. A entrada é franca.
"Para além do cumprimento da tradição, queremos dar a todos um dia prazeroso. Um momento em que os mestres possam se reencontrar, relembrar histórias e contar causos. Que os mais velhos possam trocar experiências com as crianças. A troca é muito positivo para o evento e para a tradição", completou Joelma.
Para reforçar a manifestação cultural, ao final do dia, cada grupo de Folia receberá a oferta da bandeira, ou seja, uma bonificação no valor de 3 mil reais para ajudar na manutenção das atividades.
De origem portuguesa, a Folia de Reis é uma festa católica que chegou ao Brasil ainda no Período Colonial. O encontro comemora a visita dos três Reis Magos a Jesus, logo após Seu nascimento.
No Espírito Santo, o Festival foi criado em 1950 por Dirceu Cardoso, então prefeito de Muqui, que era apaixonado pela tradição. Desde então, são 72 anos reforçando a manifestação cultural.
"É uma manifestação muito forte na cidade. Hoje, Muqui tem 5 grupos, mas houve época em que já tivemos 15. Seu Cardoso criou o primeiro", explicou Joelma.
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