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Publicado em 19 de março de 2024 às 17:29
Sucesso de bilheteria nos teatros ao redor do Brasil desde 2022, a peça “A Última Sessão de Freud” chega ao Espírito Santo no dia 5 de abril, com os atores Odilon Wagner e Marcello Airoldi, sob direção de Elias Andreato e texto do premiado autor americano Mark St. Germain.
Em solo capixaba, a peça, que acumula mais de 85 mil espectadores ao redor do Brasil, traz a história de um encontro entre Sigmund Freud, o pai da psicanálise, e o escritor e professor C.S Lewis, em três sessões no Teatro da Ufes, em Vitória, entre os dias 5, 6 e 7 de abril.
Conversando com HZ, Odilon Wagner contou sobre o desafio de interpretar Freud e convidou o público capixaba para a peça, que promete aguçar o pensamento para assuntos que compõe o dia a dia da humanidade.
“As pessoas se conectam muito [com a peça] por ter um tema muito universal. Quem é que nunca parou para pensar se Deus realmente existe ou que acontece com a gente depois da morte?”, indaga Odilon, que complementa: “A peça é um ‘elogio ao diálogo’. São dois homens que pensam completamente diferente sobre a vida, tem momentos que eles têm embates fortes, contundentes, mas nunca perdem o respeito um pelo outro”.
Para o ator, “A Última Sessão de Freud” vai trazer reflexões pertinentes ao público capixaba, deixando ‘pulgas atrás da orelha’ a cada sessão.
“Estou muito feliz, sei que será um sucesso estrondoso [em Vitória]. No primeiro dia (5 de abril), vamos fazer um debate após o espetáculo com uma psicanalista e um religioso, que serão pessoas convidadas do Estado mesmo”, adianta Odilon.
“Tenho certeza que nós vamos fazer o mesmo sucesso que temos feito em todos os locais do Brasil, principalmente porque o capixaba tem excelente humor e é muito interessado nas coisas culturais”, diz o ator.
Durante o diálogo, Freud, interpretado por Odilon Wagner, debate com Lewis, vivido por Airoldi, o dilema entre ateísmo e a crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.
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