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Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 17:25
Está dada a largada para a temporada de apresentações da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses) em 2022. Para o "debut", a escolhida foi a ópera "O Caixeiro da Taverna", do maestro e compositor Guilherme Bernstein. A obra tem como base a peça do dramaturgo Martins Pena, autor carioca considerado o responsável pela introdução da comédia de costumes no teatro brasileiro.
Ao todo, serão duas apresentações (em 17 e 19 de fevereiro), às 20 horas, no Teatro Sesc Glória (Centro de Vitória). Guilherme Bernstein será o responsável pela regência Oses. A montagem conta com direção cênica de Lício Bruno e produção de Adalgisa Rosa, do Coletivo das Artes. Lício Bruno também encabeça o elenco, formado ainda pelos cantores Adalgisa Rosa, Bruno dos Anjos, Sophia Dornellas, Alessandro Santana e pelo ator Tadeu Kunzendorff.
"O Caixeiro da Taverna" é uma divertida história que retrata personagens que transitavam pelo Rio de Janeiro em meados do século XIX. Como em toda boa comédia de costumes, a história é repleta de confusões, armações, situações inusitadas e reviravoltas, o que, transportado para Hollywood, poderíamos facilmente chamar de "comédia de erros".
Aqui, o português Manoel é o gerente de uma taverna que pertence à viúva Angélica. O rapaz está cansado de ser apenas um serviçal e acredita que tem potencial para ser sócio do empreendimento.
Angélica, por sua vez, quer Manoel não apenas como sócio, mas como marido. Acontece que "bonitão" já é casado em segredo com a costureira Deolinda. Nem o irmão de Deolinda, o militar Quintino, sabe desse casamento. O amigo de Manoel, Francisco, também está interessado em Angélica, mas ela não tem olhos para ele.
Esses elementos satíricos são um prato cheio para mentiras, confusões, mal-entendidos e um final inusitado. E todo esse bafafá vai se desenrolar por meio de música.
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