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Publicado em 8 de março de 2024 às 08:00
Neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, HZ selecionou três mulheres inspiradoras da cultura capixaba, com histórias e vivências marcantes, para contarem sobre a importância dessa data. Mulheres essas de idades e pensamentos diferentes, que se unem a fim de relatar a força feminina.
Afinal, impossível não lembrar de alguma mulher que foi essencial em nossas vidas, seja mãe, avó, tia ou uma amiga. A força feminina une gerações e nos faz reviver o porquê de estarmos cada dia lutando por nossos direitos e nossa voz. A influenciadora Carol Inácio, a professora Marina Miranda e a chef de cozinha Mônica Castelli estiveram na Rede Gazeta a convite de HZ.
Aos 28 anos, Carol Inácio, "AfroCarol", é afroencer, ativista social e militante do movimento de mulheres negras. Desde muito nova, Carol aprendeu com sua mãe Rozilene e sua tia Eliane a nunca deixar ninguém sobrepor suas vontades. Para HZ, a afroencer contou que essas mulheres foram essenciais no seu processo de reconhecimento e autoestima feminina.
"Elas me representam em tudo, são mulheres negras e gordas como eu, que têm o cabelo crespo e que nunca me deixaram ser infeliz por ser quem eu sou, com os traços e estereótipos que eu tenho", concluiu a comunicóloga.
Professora de Educação Indígena da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e palestrante da causa indígena por todo o Brasil, Marina Miranda não esconde o orgulho em levar sua cultura e luta pelo país. "O dia 8 de março para mim é uma data de celebração, luta e luto. Celebração, claro, pois tivemos uma virada no tempo, com referências negras e indígenas no poder", disse Marina.
Para Marina, a luta está presente desde o início do processo de invasão do Brasil, já que nunca paramos de lutar contra o racismo e o preconceito. E o luto e a dor vem dessas mulheres, que sofreram pelas violências e pelo feminicídio. "Luto é para essas mulheres. E pra nós indígenas, é luta, nós somos resistência!", completou.
A chef de cozinha Mônica Castelli comentou que ser mulher é já acordar pela manhã como se fosse uma atleta de alta performance. "Tenho que dar conta de muitas coisas ao mesmo tempo, dar conta da casa, dos dois filhos, restaurante, marido e todas as outras funções que aparecem no dia a dia", disse.
Quanto as suas maiores inspirações femininas, a chef e dona do restaurante "Nóz Comida Afetiva" deixou claro a admiração pela mãe e pela filha. "Minha mãe é uma mulher muito potente e resolutiva. E minha filha, que mesmo sendo uma criança, me inspira com sua leveza e seu olhar doce, me inspiro muito nelas", finalizou Mônica.
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