O PretaPodES desta semana discute a situação das empregadas domésticas no Brasil. Crédito: Sabrina Cardoso
Toda vez que escuto um colega falar que está difícil encontrar uma "boa empregada doméstica, como as de antigamente, que faziam aquela faxina lavando a casa toda", sinto um frio na espinha.
O desconforto vem de perceber os reflexos do colonialismo que ainda imperam no trabalho invisível de mulheres pretas no Brasil. Não há problema em contratar uma empregada, mas quais condições de emprego que você dá a essa mulher? Como ela vive? Os filhos dela também fazem balé e natação?
Em "Eu, Empregada Doméstica - Um Reflexo da Colonização", novo episódio do PretaPodES, videocast de HZ, questionamos os direitos e oportunidades dessas mulheres, muitas vezes esquecidas, mas que, em alguns casos, são a base das famílias e da sociedade.
Para debater o assunto, conversamos com a pesquisadora e educadora Juliana Teixeira, autora do livro "Trabalho Doméstico", da coleção Feminismos Plurais. Também contamos com a presença de Maria da Penha Silva, militante do movimento negro, aposentada após 50 anos de trabalho doméstico e integrante do Fórum de mulheres de Cariacica.
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