Obras para a instalação do novo projeto de climatização do Teatro da Ufes devem acabar em maio. Crédito: Camila Fregona/Divulgação Ufes
Sem atividades presenciais desde o início da pandemia da Covid-19 (em dezembro de 2020, contou com 22 apresentações on-line, sem presença de público), o Teatro da Ufes segue fechado para a implementação de um novo projeto de climatização, além de uma reforma nos camarins e manutenção nos sistemas de som e iluminação, entre outras melhorias.
No final do ano passado, a instituição apontou uma possível reabertura em março de 2022. A data, porém, foi alterada. Em conversa com "HZ", o secretário de cultura da instituição, Rogério Borges, estimou que as obras devem ser concluídas em maio, aproximadamente em 90 dias.
Segundo o gestor, em março de 2021, foi aberta uma licitação para a contratação de um novo projeto de climatização. Em setembro do mesmo ano, o projeto foi entregue e feita uma nova licitação, desta vez para a compra e instalação dos equipamentos de refrigeração.
"Por questões administrativas, a licitação de compra teve um atraso de 40 dias. No último dia 9 (de fevereiro) fizemos um pregão para a compra e instalação de um novo equipamento de refrigeração. Estimamos que o término das obras seja em aproximadamente 90 dias. A partir de então, daremos início a abertura dos editais de ocupação do espaço, seja para eventos artísticos ou acadêmicos", acredita, pontuando que as melhorias começaram há cerca e um ano.
"Fizemos uma ampla reforma em nossos sete camarins. Além disso, também efetuamos a troca do piso localizado na área da plateia. Optamos por um carpete antichamas, seguindo novas normas de segurança. Foi feita uma pintura no espaço físico, tanto na área interna quanto externa", diz, afirmando que o ponto alto da reforma foi a implementação de um novo projeto de climatização.
"O teatro foi inaugurado em dezembro de 2000 e o sistema de refrigeração nunca tinha sido trocado. Se apresentava falhas, no máximo era efetuado uma reforma. Compramos novos aparelhos, que devem durar por vários anos", aponta, revelando que cerca de R$ 1,185 milhão foi investido apenas no moderno projeto de climatização.
"Em janeiro, recontratamos a equipe técnica que cuida do som e da iluminação. Eles estão empenhados em uma vasta revisão e manutenção da aparelhagem. O sistema é relativamente novo, foi adquirido em 2019", diz, enumerando, ainda, a aquisição de um piano meia cauda. "Antes, em vários eventos, o aparelho precisava ser alugado".
Destacando que há alguns anos (especialmente com o fechamento do Teatro Carlos Gomes para reforma, em 2018) o Teatro da Ufes tornou-se praticamente o único grande palco do Estado apto a receber peças e grandes espetáculos locais e nacionais, Rogério Borges adianta que pretende dar um destino "especial", se assim podemos dizer, aos novos camarins.
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"A ideia é que, após a reabertura, cada camarim seja batizado com o nome de um artista do Estado, como José Luiz Gobbi e Milson Henriques, entre tantos outros que marcaram a história da cultura capixaba. Em suas homenagens, os espaços contarão com textos e fotos desses artistas, detalhando suas trajetórias", complementa.
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