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Publicado em 16 de março de 2022 às 14:54
Após participarem de uma série de oficinas de fotografia em 2021, um grupo de 15 jovens expõe o seu trabalho na exposição "Retratos da Terra", que fica em cartaz na sede do Parque Estadual de Itaúnas até o dia 15 de abril. Além da vila capixaba, a exposição também acontece em Indaiatuba (SP), Nova Lima (MG), Barreiras (BA) e Palmas (TO), estimulando o olhar fotográfico e artístico de jovens do país.
A mostra apresenta o ponto de vista dos novos fotógrafos sobre sua comunidade e o universo dos alimentos, explorando os detalhes, texturas, locais de cultivo e o processo de produção de iguarias.
"A juventude, sobretudo, usa a fotografia continuamente como um novo meio de comunicação social e como um ritual de comportamento. Mas, nesse excesso de imagens e informações, será que somos capazes de refletir profundamente sobre os diferentes aspectos expressivos e interpretativos que a fotografia pode oferecer? Esse projeto nos permitiu um momento para questionamentos e estudos de variados métodos nessa linguagem visual. Tendo essas perspectivas em mente, os participantes saíram com câmeras à mão para observar com atenção seu entorno e aprimorar conhecimentos”, pondera Karina Bacci, que ministrou as oficinas e é curadora da exposição.
Além de Karina, que é fotógrafa e professora do Museu de Arte Moderna de São Paulo, os jovens também contaram com os conhecimentos de Kika Gouvêa e Frederico Pereira, fotógrafos de Itaúnas convidados para integrar o projeto.
Derivada de um projeto homônimo, "Retratos da Terra" é uma realização da Elo 3, com patrocínio do Rabobank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Suzano. Após a finalização da mostra, ainda serão doadas câmeras fotográficas para a SAPI, Sociedade Amigos por Itaúnas, além da realização de um sorteio de equipamentos entre os jovens integrantes de “Retratos da Terra”.
“O ‘Retratos da Terra’ visa estimular os jovens a serem cidadãos protagonistas em seus territórios, a partir do estudo da fotografia, do reconhecimento e do registro de sua comunidade. Na vivência que tivemos em Itaúnas, vimos que o trabalho realizado a partir da observação do processo de produção de alimentos e da ressignificação do olhar para seu próprio território é uma oportunidade para estes jovens resgatarem suas histórias, além de ser uma forma de apurar ainda mais seus olhares”, conta Fernanda Del Guerra, diretora da Elo 3.
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