Rodrigo Marques traz espetáculo "Estamos Vivos" para Vitória, neste sábado (12). Crédito: Lally Zwetzch
Rodrigo Marques estreia seu mais novo stand up "Estamos Vivos" no ES. Após apresentação em São Mateus na última quinta (10), o humorista recifense terá mais duas apresentações: nesta sexta (11), no Teatro Marista, em Colatina, e no sábado (12), no Centro de Convenções, em Vitória.
Cursando sua carreira no stand-up comedy desde 2008, o recifense sobe ao palco sozinho para refletir quais os instintos mais básicos do ser humano. "É um show que fala sobre as vontades mais inerentes, básicas e inativas do nosso corpo", destacou Rodrigo. Os ingressos, disponíveis na internet, partem de R$ 45 e podem chegar a custar até R$ 120, a depender do setor.
Em entrevista ao HZ, Rodrigo Marques relembrou uma vinda ao Espírito Santo e revelou o que tira seu bom humor. Confira:
Seja muito bem-vindo ao Espírito Santo, Rodrigo! Qual a expectativa para as apresentações de sexta (11) e sábado (12)?
Estou com a expectativa muito alta. Estou muito feliz. Já tem mais de mil ingressos vendidos. Já está acabando e nem estou acreditando. Sou de Recife, que fica muito longe do Espírito Santo. Saber que tem tanta gente querendo assistir o espetáculo, me deixa muito feliz. Esse show novo é diferente de tudo que fiz e estou bem empolgado com ele. Está tendo uma reação muito explosiva da plateia. Só emoção. Será uma festa.
Falando no nosso Estado, você guarda boas lembranças de alguma vinda para cá? Pode nos contar?
Eu gosto demais do Espírito Santo, tenho muitos amigos por aí. Morei com o capixaba Renata Albani, grande comediante, grande amigo. A gente morou juntos em São Paulo assim que eu me mudei para lá. Lembro da vez que eu fui fazer um show em Colatina, Linhares e a gente ficou em Guriri. Eu lembro que, quando a gente chegou, o pessoal da produção tentou arrumar um mosteiro pra gente visitar. Disseram que foi muito difícil achar um, tinha horário agendado. A gente foi para o mosteiro mas não era mosteiro. Eles confundiram com um osteiro. Era um cara que abria ostra para a gente.
Como você está neste momento da carreira? O que tem achado da recepção do público em seu novo espetáculo?
Estou em um momento muito feliz da minha carreira. Estou saindo de um desafio que foi o Paz de Darwin. Foi meu show que concorreu a vários prêmios em São Paulo. Nunca tinha concorrido a nada na minha vida. Perdi todas as categorias, mas foi uma grande noite. Mas só o fato de ter concorrido a tantos prêmios criou uma expectativa na minha cabeça. O que vou fazer agora? Meu show precisa ser tão bom ou melhor. Estou muito feliz de ver o que esse show ‘Estamos Vivos’ está se tornando, a reação das pessoas, isso tá me deixando muito feliz. E que bom que estou chegando na terra de vocês.
Para quem ainda não conhece o seu trabalho, pode contar com suas palavras o que é o show ‘Estamos Vivos’?
É um show que fala sobre as vontades mais inerentes, básicas e inativas do nosso corpo. Tentando entender o porquê da gente gostar, da gente sentir tesão. O motivo de estarmos juntos, a família, de sexo, alimentação. É bastante divertido. E tem putaria que o povo gosta (risos)
De alguma forma, quem vai ao espetáculo sai repensando a vida?
Meu objetivo é que as pessoas saiam do local melhor do que elas entraram. Que você dê gargalhadas durante o show todo. Se um dia depois a risada baixar e você começar a olhar aquelas a piadas que eu falei por um ângulo diferente, e aquilo te dá uma perspectiva nova da sua vida, não era a minha primeira intenção. Minha primeira pretensão era fazer você se divertir.
Você acredita que o bom humor é um instinto básico do ser humano?
Todo mundo está no mundo para sobreviver e ficar feliz. E tento criar gatilhos para lembrar disso a todo momento de que você é que decide se você tá feliz ou não. O problema é do tamanho que você escolhe. Como diz os mutantes: Louco é quem diz que não é feliz.
Sabemos que você trabalha com o humor, mas, na vida pessoal, você se considera uma pessoa bem-humorada? O que te faz ficar irritado?
Eu fico irritado quando durmo pouco. Eu preciso descansar. Não gosto de viajar de carro. Gosto de chegar no local, não gosto do translado. Mas Vitória eu estou chegando (risos)
Para você, qual a função e a importância do humor?
Eu considero o humor uma arte. A arte pra mim é drama, humor, música, poesia, e todos tem o mesmo objetivo. É um ser humano tentando deixar outro ser humano melhor. É a fuga da realidade, é o prazer da mente. E nada melhor que um outro ser humano para conseguir que outro fique feliz.
Para finalizar, quais outros sentimentos/sensações/instintos te fazem perceber que está vivo?
Essa eu respondo no palco. Estou esperando todos vocês lá.
SERVIÇO
- ESPETÁCULO "ESTAMOS VIVOS"
- Com Rodrigo Marques
- QUANDO: sexta (11), às 22h, e sábado (12), às 21h
- ONDE: no Teatro Marista, em Colatina, na sexta (11); e no Centro de Convenções de Vitória – Rua Constante Sodré, 157, Santa Lúcia, no sábado (12)
- CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
- INGRESSOS: de R$ 45 a R$ 120, disponíveis na internet
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