O vídeo destaca os novos gráficos detalhados, focando nos músculos dos lutadores. Crédito: Reprodução @Capcomusa
Nesta segunda (21), a Capcom lançou um breve teaser anunciado o novo "Street Fighter 6", exibindo o clássico personagem Ryu encarando Luke, o lutador de MMA apresentado em um conteúdo extra do game anterior, "Street Fighter 5". Conforme já sugerido por rumores, ele será uma das figuras principais do novo título.
Aproveitando o potencial da última geração de consoles, o vídeo destaca os novos gráficos detalhados, focando nos músculos dos lutadores, no brilho do suor, além de mostrar Ryu com novo o visual barbado e de chinelos, bem como o estilo diferente de Luke - no lugar do cabelo não penteado, ostenta um estiloso topete. Sua história remonta a uma infância traumática antes de entrar para o serviço militar e conhecer Guile, outro personagem clássico da série.
A novidade foi revelada ao lado do encerramento do campeonato mundial de "Street Fighter 5", Capcom Pro Tour 2021 Season Finals. A ocasião também teve o trailer de um lançamento com data marcada. "Capcom Fighting Collection", com dez games de luta da empresa, que chega em 24 de junho para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.
Entre os clássicos estão "Darkstalkers: The Night Warriors", "Red Earth", "Cyberbots: Fullmetal Madness", "Super "Puzzle Fighter 2 Turbo" e "Hyper Street Fighter 2".
O teaser de "Street Fighter 6" aponta que o jogo está em desenvolvimento, mas não confirma quando deve chegar. O site oficial aponta que mais informações oficiais chegarão no terceiro trimestre deste ano. Sabe-se que, dentre a equipe, estão nomes como o designer Yusuke Hashimoto (que trabalhou na série "Bayonetta") e o produtor Kazuhiro Tsuchiya, de "Asura's Wrath" e "Megaman 11".
A mudança do logotipo também é notável, não mais com o nome do jogo em extenso, escrito como se por pinceladas grossas, mas com as iniciais "SF" dentro de um hexágono - que não é bem o octógono dos MMA, mas remete mais a um estilo ocidentalizado.
Vale lembrar porém que, apesar do número 6, este não é nem de longe o sexto jogo da franquia da Capcom que existe desde 1987 e que acumulam mais de vinte títulos, entre variantes dos games principais e títulos fora da linha principal.
JOGOS
O primeiro jogo, lançado apenas para fliperamas, não foi um sucesso, apesar de apresentar personagens e movimentos clássicos até hoje. Seus principais problemas estavam na jogabilidade, travada, difícil e sem balanceamento. Depois, foi relançado para diversas plataformas, ainda que seja mais visto como curiosidade.
O sucesso mesmo foi o segundo game, de 1991, que bombou em fliperamas, inclusive do Brasil, e ajudou a popularizar o gênero de jogos de luta bidimensionais, com uma seleção de personagens icônicos, animações e movimentos fluídos. No elenco de lutadores de todo o mundo, o destaque nacional é Blanka, um monstro mutante com poderes elétricos, cujo cenário remete a uma aldeia ribeirinha amazônica --estereotipada, naturalmente.
Antes de "Street Figher 3", porém, uma subsérie de destaque foi lançada. O primeiro "Street Fighter Alpha" chegou em 1995, e teve duas continuações, lançadas até 1999, e inauguraram um estilo cartunesco para a série, próximo ao visual de outros games da Capcom da época.
Já o terceiro título principal chegou com boas inovações em 1997, já com um visual e um sistema de batalhas refinado. Essas mudanças, aliás, dificultaram o game a alcançar a mesma popularidade do segundo, mais simples e direto. Em compensação, é um dos preferidos para competições profissionais. Marcou também a última entrada do título feita apenas com gráficos 2D.
O próximo grande jogo só viria em 2008, "Street Fighter 4", que chegou à geração do Xbox 360 e PlayStation 3, com gráficos tridimensionais, mas mantendo o estilo de luta 2D --o apelidado 2.5D. Recebeu várias versões ao longo dos anos, adicionando mais personagens, com um elenco que soma, ao final, mais de 40 lutadores.
O último título lançado é "Street Figher 5", de 2016, que marcou uma guinada polêmica na série. Mais do que aproximar a série do mundo do e-sports, incorporou ferramentas de monetização que dificultaram o acesso do conteúdo de cara, além de permitir a inclusão de patrocinadores e outros itens customizáveis. Com isso, jogadores poderiam pagar para desbloquear novos conteúdos e, na ocasião do lançamento, nem todos os modos estavam disponíveis, o que deu a impressão de que o jogo chegou aos consumidores de forma incompleta.
Em paralelo, os personagens da série estrelaram outros games como os da série "Marvel vs. Capcom", "Street Fighter x Tekken" e "X-Men vs. Street Fighter".
Este vídeo pode te interessar
Se você notou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, clique no botão e nos avise, para que possamos corrigi-la o mais rápido o possível