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Publicado em 26 de março de 2022 às 09:58
O corpo do baterista Taylor Hawkins, do Foo Fighters, foi encontrado por funcionários do hotel em que a banda estava hospedada em Bogotá, na Colômbia, segundo o jornal colombiano "Semana". O baterista morreu na noite desta sexta (25) aos 50 anos, e a polícia trabalha para apurar se o caso tem relação com uso de drogas.
Os músicos se preparavam para sair com destino ao festival Estereopìcnic, no qual a banda tocaria ontem, e notaram a ausência de Hawkins. Como ele não atendeu à porta do quarto, funcionários entraram e o encontraram sem vida. O Foo Fighters tocaria no Lollapalooza Brasil neste domingo (27), mas a apresentação foi cancelada.
Segundo o "Semana", a banda chegou à Colômbia na quarta-feira (23). Nas últimas horas antes da morte de Hawkins, o grupo saiu para atividades de lazer na capital.
Fontes disseram ao jornal que, poucas horas antes da apresentação no festival, os integrantes do Foo Fighters não encontravam o baterista. Funcionários do hotel foram acionados para procurá-lo, enquanto os membros da banda se preparavam para sair.
Ao baterem insistentemente na porta do quarto de Hawkins sem obter resposta, funcionários tiveram que entrar e, no local, encontraram o corpo do artista no chão.
Imediatamente, a equipe de segurança reportou o incidente e, minutos depois, chegaram médicos que tentaram reanimar Taylor Hawkins, sem sucesso.
O corpo do músico foi encontrado por volta das 17h30 (horário local) e, segundo o jornal, pessoas próximas afirmaram que ela pode ter sido em decorrência do uso de entorpecentes.
O jornal "El Tiempo" dá outra versão e cita que fontes afirmaram que Taylor sentiu dores no peito e chamou por médicos, mas já foi encontrado morto no local. Ontem à noite, investigadores foram ao hotel coletar provas e depoimentos de pessoas que tiveram contato com o músico.
Eles também colherem imagens das câmeras de segurança do local para tentar identificar se o baterista estava sozinho ou se alguém o acompanhou até seu quarto. Relatórios preliminares descartam uma morte violenta, de acordo com o "Semana".
Hawkins se juntou ao Foo Fighters em 1997, no disco "There Is Nothing Left to Lose" após a gravação do segundo álbum da banda, "The Colour and the Shape". O álbum teve clássicos como "Learn to Fly" e "Breakout", também famosos por seus clipes bem humorados e com os músicos atuando.
Sua entrada para o Foo Fighters aconteceu após um atrito entre Dave Grohl, vocalista da banda, e William Goldsmith, baterista até então. Curiosamente, ele tinha de se sentar na posição em que o "dono" da banda ficou famoso - já que Grohl ganhou fama como baterista do Nirvana.
Além da bateria, ele assumia os microfones em muitas oportunidades, especialmente ao vivo, como em covers de clássicos como "Somebody to Love", do Queen.
Antes de se juntar ao grupo, Hawkins teve uma breve passagem pela banda da cantora Alanis Morissette. Grohl procurou o amigo para uma indicação para a vaga de Goldsmith e ele se ofereceu para fazer parte do Foo Fighters.
Além de seu trabalho principal com a banda, Hawkins teve um projeto paralelo chamado de Taylor Hawkins and the Coattail Riders. O músico chegou a enfrentar uma overdose de heroína há 20 anos, mas disse que a situação serviu para dar uma virada em sua vida.
Taylor e o Foo Fighters lançaram o álbum "Medicine at Midnight" em 2021 e vinham o promovendo, assim como o primeiro filme da banda: "Studio 666", que chegou em março aos cinemas.
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