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"Tocou, Pocou" traz músicas de Izar, Gustavo Macacko, Arthur Navarro e Renata Portella

Do protesto até a regravação de clássico de Rita Lee, o "Tocou, Pocou" traz mais novidades do cenário musical capixaba nesta semana

Publicado em 4 de junho de 2022 às 08:00

O "Tocou, Pocou" desta semana traz boas novidades do cenário musical capixaba. São lançamentos de Izar, Arthur Navarro, Gustavo Macacko e Renata Portella. Confira abaixo.

IZAR FEAT RAYANE BOLDRINI - "MULHERES DE PRETO"

Com o intuito de contar um recorte do movimento feminista contra a guerra entre palestinos e israelenses, o músico e compositor Izar escreveu “Mulheres de preto”, já disponível nas plataformas digitais. A convidada especial para representar todo esse contexto é a cantora e compositora Rayane Boldrini, em feat que marca o terceiro lançamento do segundo disco de Izar, “Fantástica Realidade”.

“É uma música com atmosfera densa, que fala sobre um assunto complexo, sobre esse grupo de mulheres que clama por justiça, paz, por direitos humanos e pelos direitos das mulheres. É uma canção que aborda um assunto tenso, mas em dado momento traz respiro, suspiro, a mensagem de esperança”, avalia a cantora Rayane Boldrini.

O processo de lançamento do álbum é um projeto de sete canções, uma por mês, até a formação de toda a coletânea. Antes de “Mulheres de Preto”, Izar já havia revelado, de “Fantástica Realidade”, os singles “Fake”, manifesto contra as fake News, e o pop “Maior que o Chão”.

GUSTAVO MACACKO - "ANTENAS ANCESTRAIS"

Gustavo Macacko lança seu quarto álbum solo, ‘Antenas Ancestrais’, em todas as plataformas digitais. O projeto do artista conecta suas “Antenas” com o futuro da Nova MPB, enquanto bebe na fonte das raízes “Ancestrais” para apresentar este conceito. São 6 faixas produzidas por Marcel Dadalto que misturam o poético rock de Macacko com os beats eletrônicos e as batidas percussivas da nossa cultura popular.

Um dos destaques deste projeto são as letras inspiradas nos cantadores nordestinos da Beira do Mar sem perder seu característico tom existencialista. São cinco composições autorais em parceria e uma versão de um cântico popular do Espírito Santo. Macacko é músico e compositor capixaba com 25 anos de estrada. Na bagagem, sete álbuns autorais, dois EPs e dois registros ao vivo, além de projetos e parcerias com grandes nomes da música brasileira.

ARTHUR NAVARRO - “MARCHA, MASTRO E FÉ”

A origem da cultura do congo no Espírito Santo é inspiração para música, letra e, agora, clipe “Marcha, Mastro e Fé'', do instrumentista, compositor e produtor Arthur Navarro. A faixa está presente no álbum “Fusão Ancestral” (2021), uma parceria de Navarro com o músico e maestro indiano Kiranpal Singh, que une elementos ocidentais e orientais estabelecendo diálogos harmônicos entre instrumentos de diferentes culturas e revelando notas de psicodelia nacional, música clássica indiana e congo - ritmo capixaba.

“A história relata que, no século XVIII, o naufrágio de um navio que transportava pessoas escravizadas vindas da África levou sobreviventes até a costa da praia do Espírito Santo. Essas pessoas teriam trazido a cultura do congo, amplamente difundida hoje no estado”, comenta Navarro.

Segundo Arthur, a ideia para o vídeo foi trazer essa atmosfera histórica como pano de fundo para uma narrativa de amor que transcende tempo e espaço, jogando luz à alegria e mistérios do povo africano e mostrando de forma lúdica, com ilustrações e animação de Luiz Quintanilha, quanta riqueza simbólica havia ali.

RENATA PORTELLA - “MENINO BONITO”, DE RITA LEE

A cantora e compositora, Renata Portella, lança seu segundo single do ano, uma versão da música “Menino Bonito”, de Rita Lee. A música, lançada por Rita em 1974, ganhou versão acústica da artista capixaba feita originalmente para o Festival Ziriguidum Em Casa, que homenageou esse grande nome da música nacional.

A história da canção original começa em um momento no qual Rita não sabia se estava pirando ou se as coisas estavam melhorando, em 1974. Expulsa dos Mutantes, a cantora estava remontando a carreira e gravando com seu grupo Tutti Frutti o álbum “Atrás Do Porto Tem Uma Cidade”. Dessa fase, a música “Menino Bonito” seria a balada entre os rocks, que Lee imaginou em uma levada simples e acústica.

Quase 50 anos depois, Renata Portella faz sua versão doce de ”Menino Bonito”, na mesma concepção que Rita imaginou para sua versão: voz, violões num clima folk acústico. A versão já está disponível em todas as plataformas digitais. Além desse lançamento, a capixaba lançou lançou “Foi Você”, um single autoral, em fevereiro deste ano.

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