"Tocou, Pocou": samba, trap, pop e funk chegam na cena capixaba

Nesta semana tem  estreia do artista ARNO,  novo trabalho da cantora Julia Smith, uma mistura de trap, funk e pagode de Kayonavoz, e uma homenagem à Rainha do Congo capixaba, em “Dona Astrogilda”, de Monique Rocha

As novidades da música capixaba passam semanalmente no “Tocou, Pocou”. E nesta semana vamos percorrer do samba ao trap. Tem estreia do artista ARNO, no EP intitulado “O Primeiro Ato”, o novo trabalho da cantora Julia Smith, chamado “Antes de Você”, uma mistura de trap, funk e pagode,em “Casual”, de Kayonavoz, e uma homenagem a Rainha do Congo capixaba, na música “Dona Astrogilda”, de Monique Rocha.

O “Tocou, Pocou” segue com o EP de estreia do artista ARNO, intitulado “O Primeiro Ato”. Disponível em todas as plataformas digitais, o trabalho é composto por 3 músicas, que tratam questões como desigualdade social, racial, relatos de superação, sonhos e objetivos. “É um projeto de muita autenticidade, que se difere do que estamos acostumados a ver no cenário do trap nacional atualmente”, comenta o músico.

O novo trabalho da cantora Julia Smith traz uma batida envolvente. O single, que tem a composição assinada pela própria cantora e também pelo Duo Mar Aberto (Thiago Mart e Gabriela Luz), foi lançado no início de fevereiro. O clipe mostra Julia circulando a noite pelas ruas de Vitória com um carro vintage. A vibe do som e do vídeo certamente chama atenção dessa nova cantora pop.

Uma mistura de trap, funk e pagode, assim é a definição do single “Casual”, do cantor Kayonavoz. A letra traz uma pessoa que não deseja mais um relacionamento casual e quer levar para uma coisa mais duradoura, além de apenas uma noite. “Casual é um divisor de águas pra mim onde levo uma estética mais dançante e trapper para meus sons, uma delas é a exploração do autotune com mais intensidade”, contou Kayo.

Considerada a Rainha do Congo Capixaba, Dona Astrogilda Ribeiro foi a grande inspiração do novo single da cantora capixaba Monique Rocha. A homenagem faz jus a esse grande talento que nos deixou em julho de 2021, por complicações em decorrência da Covid-19.O samba-congo é cheio de referências à eterna mestra da Banda de Congo de São Benedito do Rosário, criada em 1798 e uma das mais antigas do país. "A ideia é promover uma mistura do samba, meu estilo musical, com o congo, que venho vivenciando há alguns anos, principalmente no teatro. Há, também, a louvação às religiões afro-brasileiras, de modo a construir uma sonoridade regional sem fronteiras", define a artista.

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