“Tocou, Pocou” traz música inédita de Raul Seixas na voz de André Prando; confira

Quadro musical de HZ também traz os lançamentos de Luiza Dutra, Amaro Lima e Izar na primeira semana de junho

Vitória
Publicado em 01/06/2023 às 08h26

Segura o coração que o “Tocou, Pocou” veio quente nesta semana. Para começar, vamos escutar a música “Vivian”, do eterno Raul Seixas, na voz do capixaba André Prando. Além dele, quem também está por aqui é Luiza Dutra, com o single “Dúvida”, Amaro Lima, na canção “Valeu a Pena”, e Izar, em “A Luz Me Guia”.

“VIVIAN” - ANDRE PRANDO

Tem música de Raul Seixas na voz de capixaba. Quem teve a honra de gravar uma composição inédita de um dos maiores músicos brasileiros foi o cantor André Prando. A faixa “Vivian”, lançada em fonograma, foi composta por Raul e Kika Seixas em homenagem à filha Vivian Seixas. “É uma letra de puro amor, feita num momento de muita alegria entre um casal”, compartilha Vivi.

“A conexão aconteceu de forma simples, eu havia gravado um vídeo despretensioso cantando a canção ‘O homem’, de Raul Seixas, e o músico Carlos Sales, um amigo em comum meu e da Vivi, enviou o vídeo para ela e a reação foi de forte identificação e alegria. Trocamos algumas mensagens e nos conhecemos pessoalmente no tributo Baú do Raul (realizado no Circo Voador) daquele mesmo ano”, disse Prando.

Além de interpretar a voz principal, Prando gravou todos os coro, tendo como referência as vozes presentes na obra de Raul. Gravada em Copacabana (Rio de Janeiro), a música não é de todo desconhecida do público. Sua base foi usada em “Segredo da Luz” (lançada em álbum em 1983) e a letra publicada no livro "O Baú do Raul", em 1992.

"DÚVIDA" - LUIZA DUTRA

Novidade na área da cantora Luiza Dutra, no single "Dúvida". Com uma proposta acústica para abordar sobre as incertezas que surgem nas relações, a artista traz referências do forró e da MPB. A escolha da gravar o single em voz e violão foi feita em conjunto com o produtor musical Jackson Pinheiro, com a intenção de destacar a profundidade e as nuances da letra da canção para os ouvintes. A composição e os arranjos ficaram por conta de Daniel Silva.

“É uma música que trata sobre um sentimento mais complexo. É sobre se perceber gostando de alguém e não saber o que fazer sobre isso, se ver completamente tomada por diversas dúvidas, começar a questionar as suas próprias percepções, mas não querer lidar com a possibilidade de uma verdade frustrante”, diz a artista.

“VALEU A PENA” - AMARO LIMA

Quem também chegou com tudo no “Tocou, Pocou” desta semana é o cantor Amaro Lima, em “Valeu a Pena”. Esse é o segundo single do álbum Noite Manimal, que celebra o repertório da banda que foi ícone do Espírito Santo nos anos 2000. Com elementos de reggae e congo, a música é um convite para dançar e celebrar um amor da vida. No mês passado, o artista lançou a música “Barco do amor”, que também integra o novo projeto.

“‘Valeu a pena’ retrata um sentimento de um amor quando a gente começa a ser mais íntimo e que todo mundo percebe que estamos diferentes por causa dessa paixão”

“‘Valeu a pena’ retrata um sentimento de um amor quando a gente começa a ser mais íntimo e que todo mundo percebe que estamos diferentes por causa dessa paixão”

AMARO LIMA

“A LUZ QUE ME GUIA” - IZAR FEAT. CHATGPT

Na onda da popularização da Inteligência Artificial no cotidiano das pessoas, Izar resolveu apostar numa parceria com a própria. O músico usou o ChatGPT na composição da letra de "A Luz Me Guia". O programa escreveu a primeira parte da letra cruzando informações do próprio artista, que responde e faz críticas ao robô na segunda estrofe.

A proposta do capixaba na canção é falar sobre a forma como a “IA” se infiltrou na vida do ser humano, de modo que, mesmo com posicionamento crítico acerca das tecnologias, há a possibilidade de torna-se refém delas. E, ainda que seja assim, é preciso encarar as novas ferramentas com maturidade.

“Para desenvolver um artigo sobre o programa de IA, comecei a fazer testes na plataforma e pedi ao robô que escrevesse uma letra como Izar. Um amigo de Belo Horizonte sugeriu o teste. Peguei o violão e a música saiu em seguida. Mas faltava um pouco mais do que só me entregar. E então tive a ideia de responder às inconsistências do programa na segunda estrofe”, conta Izar.

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