O BatuQdellas em ação no Carnaval 2020, no Centro de Vitória, onde reuniu cerca de 40 mil pessoas. Crédito: Tati Hauer
Pode separar a purpurina e a fantasia que o carnaval de rua está garantido em Vitória, capital do Espírito Santo, em 2023. Após dois anos sem o evento por conta da pandemia da Covid-19, os blocos devem aportar no Centro e demais bairros da cidade durante o feriado de carnaval, que acontece de 17 a 21 de fevereiro neste ano. É o que garante a prefeitura por meio de nota enviada pela Secretaria Municipal de Cultura.
"Já está garantido que o evento será realizado, sendo apresentado aos representantes dos blocos um modelo de decreto regulamentando a dinâmica do Carnaval 2023", diz trecho da nota.
De acordo com a secretaria, "um grupo de trabalho com membros dos blocos de Carnaval, da Prefeitura, de Associação de Moradores e comerciantes impactados diretamente pelo evento foi formado estando em permanente diálogo".
Em conversa com HZ, o prefeito Loreno Pazonili disse que já foram feitas diversas reuniões sobre o assunto. "Eu pessoalmente tenho participado das reuniões, queremos fazer que haja uma harmonia entre moradores, comerciantes e foliões, o mesmo trabalho que fizemos no desfile no Sambão do Povo em 2022, que não houve nenhuma intempérie, dificuldade ou evento negativo. Da mesma forma como movimentamos a economia no Vital ou no Réveillon de Vitória, tudo esta sendo dialogado amplamente para chegar a melhor conclusão e que os interesses convivam de maneira harmônica".
DOIS ANOS SEM FOLIA
O carnaval de rua de Vitória ficou dois anos sem acontecer. Em 2021, a pandemia da Covid-19 atingia uma de suas maiores ondas de contágio e a vacinação ainda estava em processo inicial, impossibilitando até a realização de eventos fechados.
No ano passado, o prefeito Lorenzo Pazolini afirmou que os critérios epidemiológicos da época não permitiam que os desfiles dos blocos fossem realizados nas ruas e incentivava a realização dos eventos em locais fechados e de maior controle do público.
"Não temos condição de realizar os blocos de rua. Não tem segurança sanitária de acordo com o cenário epidemiológico e o controle de pessoas vacinadas. Não temos como dar essa passo agora", disse o prefeito na época.
*Com informações de Guilherme Silva
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