Com Edu Sterblitch, “Dois É Demais em Orlando” fala sobre masculinidade

HZ conversou com os atores Eduardo Sterblitch e Pedro Burgarelli sobre o novo longa, que estreia nesta quinta-feira (28); assista

Vitória
Publicado em 26/03/2024 às 16h38
Cena do filme

Pedro Burgarelli e Eduardo Sterblitch em "Dois É Demais em Orlando”. Crédito: Divulgação

O que você faria se a sua chefe pedisse para levar o filho dela para outro país? E, de quebra, no meio das tão sonhadas férias nos Estados Unidos. João, personagem de Edu Sterblitch, teve essa experiência em “Dois É Demais em Orlando”. HZ conversou com os protagonistas do longa para saber todos os detalhes da produção, que estreia no dia 28 de março.

Junto com Edu, o ator mirim Pedro Burgarelli embarca nessa aventura na pele de Carlos Alberto. Através de um enredo sobre uma amizade improvável - entre uma criança pra lá de madura para sua idade e um adulto com trejeitos infantis - o filme traz o papel do homem em suas diferentes idades e particularidades.

“É um filme que fala sobre paternidade e masculinidade. Tanto uma criança, homem, e um cara adulto se sentem, de uma certa forma, sozinhos. Também fala sobre a solidão. Por mais que o filme tenha esses mergulhos, você não vai sentir que estamos entrando nesses assuntos”, contou Edu.

A paternidade a que Edu se refere é o pai de Carlos Alberto, interpretado por Anderson Di Rizzi. O personagem traz um homem que vive criando desculpas para não encontrar o seu próprio filho. Mas entre os dramas familiares, o longa consegue ser um respiro divertido e colorido para os telespectadores.

“O que mais está faltando hoje em dia é a gente se sentir leve. Estamos naquela sensação de ‘última temporada’ da humanidade na Terra. E aí conseguimos ter um abraço com o filme. Ele consegue trazer afeto, emoção. Também aproxima a família”, Edu.

Cena do filme

Cena do filme "Dois É Demais em Orlando”. Crédito: Divulgação

Para interpretar ‘CA’, Pedro contou que teve ajuda de Sterblitch. “Foi um desafio construir o Carlos Alberto. Ele não poderia ser um personagem chato, mas como já tinha o ‘CA’ dentro de mim, foi só alimentar um pouco mais esse lado. O Edu me ajudou bastante, foi um grande parceiro”, disse.

FILME ABORDA OS MEDOS DE INFÂNCIA

Montanha-russa, águas profundas e até dentista. Esses são alguns dos medos abordados pelos protagonistas no filme dirigido por Rodrigo Van Der Put. Sobre esse ponto, Edu revelou para HZ qual é o seu maior medo e disse que essa é uma emoção natural de - quase - todo ser humano.

Edu Sterblitch, em

Edu Sterblitch, em "Dois É Demais em Orlando”. Crédito: Divulgação

“Eu tenho medo da vida, que é natural. Como eu faço terapia, descobri que muitas vezes você tem que dormir com o seu medo de conchinha. Até porque, a pessoa que não tem medo é um psicopata. O destemido é perigoso, tenho medo das pessoas que não tem medo (risos)”, afirmou.

“Eu tenho medo da vida, que é natural. Como eu faço terapia, descobri que muitas vezes você tem que dormir com o seu medo de conchinha. Até porque, a pessoa que não tem medo é um psicopata. O destemido é perigoso, tenho medo das pessoas que não tem medo (risos)”

“Eu tenho medo da vida, que é natural. Como eu faço terapia, descobri que muitas vezes você tem que dormir com o seu medo de conchinha. Até porque, a pessoa que não tem medo é um psicopata. O destemido é perigoso, tenho medo das pessoas que não tem medo (risos)”

Edu Sterblitch

Por fim, o ator brincou: “O pessoal de Vitória não vai ter medo de assistir ao filme, porque aquela ponte (Vitória a Vila Velha) é mais alta do que qualquer montanha-russa. O motoqueiro lá, voa (risos)”.

CAPIXABA NO LONGA

Quem também marca presença no filme é o capixaba Daniel Furlan. O ator interpreta o Dr. Anderson Cabelo, um dentista que está sempre sério e surge em alguns momentos para trazer um mistério cômico. 

SINOPSE

João está prestes a realizar um grande sonho de infância: conhecer os parques de diversão de Orlando. Mas logo antes de sua viagem, sua chefe pede um favor que pode estragar as férias perfeitas: o filho dela, Carlos Alberto, precisa de um acompanhante nesse mesmo voo. O que era para ser apenas uma "carona" até a Flórida vira uma roubada quando o pai de Carlos Alberto não consegue buscá-lo e João fica preso ao menino de onze anos, que o detesta. Para salvar seu emprego, João se vê obrigado a aturar o garoto, o que é uma verdadeira tortura para os dois. Juntos, eles vão passar por muitas encrencas numa montanha-russa de emoções.

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