Com Espírito Santo na trama, novela 'Cabocla' retorna às telas da TV Globo

Clássico da dramaturgia brasileira está de volta às telinhas da Globo. Parte do enredo se passa no interior do Espírito Santo

Publicado em 25/08/2024 às 08h00
Zuca (Vanessa Giácomo) e Luís Jerônimo (Daniel Oliveira), em 'Cabocla'

Zuca (Vanessa Giácomo) e Luís Jerônimo (Daniel Oliveira), em 'Cabocla'. Crédito: Reprodução/TV Globo

Mais um clássico da dramaturgia brasileira está de volta às telinhas da TV Globo. A partir desta segunda (26), logo depois do Jornal Hoje, "no 'Edição Especial', retorna a segunda versão da obra de Benedito Ruy Barbosa - escrita pelas filhas do autor - que gira em torno do amor da cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e do jovem advogado carioca Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira), entremeada por disputas políticas.

'Cabocla' se passa no fictício município rural de Vila da Mata, criada exclusivamente para a novela, no interior do Espírito Santo. A cidadezinha conta com belas paisagens e foi criada junto de Pau d’Alho, município vizinho e também fictício. Juntas, as duas locações possuem cerca de 10 mil m².

De um lado do enredo da história, está a disputa por terras entre os coronéis Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça) e, do outro, a paixão de Zuca (Vanessa Giácomo), pelo "almofadinha" Luís Jerônimo, primo de Boanerges. No começo da trama, Zuca está noiva de Tobias (Malvino Salvador) mas se apaixona por Luís, um jovem que se muda para a Vila da Mata para tratar a tuberculose.

Cidades fictícias de Vila da Mata e Pau d’Alho foram criadas para trama da novela

Cidades fictícias de Vila da Mata e Pau d’Alho foram criadas para trama da novela. Crédito: Reprodução/Globo

Luís fica encantado com Zuca após passar uma noite no hotel dos pais dela e decide mudar sua vida para ficar com ela. Mas o romance dos dois vai enfrentar dificuldades devido às diferenças sociais e ao noivo teimoso e encrenqueiro de Zuca. 

A outra trama central da novela trata da rivalidade entre os dois chefes políticos da região de Vila da Mata, os coronéis Boanerges e Justino. A disputa entre ambos pelo poder da cidade é clara, bem como a impossibilidade de entendimento. O tom político é uma marca forte na trama, que também enfatiza a questão agrária.

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