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Publicado em 8 de março de 2022 às 02:00
Consciência, sobrevivência, conquista, resiliência, obstinação, luta e, por fim, vitória. São inúmeros substantivos, que, adicionados a um charme extra, podem definir a força do poder feminino na sociedade contemporânea.
Mesmo sabendo que a batalha - e a importância - das mulheres não se resume a uma única data, pois trata-se de uma conquista diária, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, criado com o objetivo de firmar lutas sociais, políticas e econômicas da população feminina em busca de igualdade.
Aproveitando a oportunidade, "HZ" listou 10 filmes que comprovam a força das mulheres, seja em sua luta pelo direito ao voto, por conquistas sociais, força política e melhorias trabalhistas, só para citar algumas batalhas.
As Sufragistas (2015)
Dirigido com maestria por Sarah Gavron, e contando com grande elenco feminino, encabeçado por Carey Mulligan, Helena Bonham Carter e Meryl Streep, o filme resgata o início da luta feminina pelo direito ao voto na Inglaterra dos anos 1910, em uma batalha contra a violência e o desrespeito. A crítica especializada ainda não entende os motivos de "As Sufragistas" ter sido ignorado pelo Oscar, não recebendo nenhuma indicação ao prêmio. Sua força política e social é potente e ainda atual. Pode ser conferido no Star + e Globoplay.
Erin Brockovich (2000)
Júlia Roberts levou o Oscar de Atriz na melhor atuação de sua carreira, em filme que conta com potente direção de Steven Soderbergh. Julia é Erin, uma decidida mãe solteira. Desesperada por trabalho, convence um advogado a contratá-la e descobre, por acaso, um caso contra uma grande empresa poluidora do meio ambiente. Agora, está determinada a encarar a luta contra a corporação, apesar de todos os riscos. Pode ser conferido na HBO Max.
Laços de Ternura (1983)
Temos a batalha de mãe e filha na busca pela vida e sobrevivência do núcleo familiar, vista sob os olhos generosos do cineasta James L Brooks. "Laços de Ternura" venceu 5 Oscar, incluindo Melhor Filme, e está disponível na Claro Vídeo e iTunes. Aurora (Shirley MacLaine), uma viúva, e Emma (Debra Winger, em grande atuação), sua filha, apesar de se amarem, têm uma relação conflituosa. Entretanto, tudo muda quando a filha descobre estar com câncer e, ao mesmo tempo, toma consciência de que foi traída por Flap (Jeff Daniels), seu marido.
Alice Não Mora mais aqui (1974)
Ellen Burstyn, uma das melhores atrizes da história de Hollywood, levou o Oscar por sua performance minimalista de Alice, uma mulher recentemente viúva que cai na estrada com seu filho. Batalhadora e sozinha, decide construir uma nova vida como cantora e garçonete. Um dos projetos mais intimistas de Martin Scorsese ("Taxi Driver"). Para curtir na Globoplay.
A Dama de Ferro (2011)
Filme que deu o terceiro Oscar a Meryl Streep por sua dura caracterização da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher. Margaret era popularmente conhecida como "Dama de Ferro" por seu ponto de vista conservador e por diminuir direitos trabalhistas e sociais da população do Reino Unido. O filme destaca ainda sua participação na Guerra das Malvinas, uma batalha sangrenta e desigual travada contra o povo argentino. Disponível em DVD e no iTunes.
Norma Rae (1979)
Por falar em direitos trabalhistas, é impossível listar produções sobre mulheres fortes no cinema sem citar "Norma Rae" (1979), de Martin Ritt, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz a Sally Field. Na trama, Field dá vida a uma jovem mãe solteira e trabalhadora têxtil que concorda em ajudar a sindicalizar sua fábrica, apesar dos problemas e perigos envolvidos. A melhor personificação de sindicalismo e luta contra a exploração do trabalhador já apresentada por Hollywood. Disponível em DVD no Brasil.
Colette (2018)
Keira Knightley dá vida à cinebiografia da escritora, feminista e filósofa francesa Gabrielle Colette, considerada visionária por seu estilo de vida liberal e por sua batalha contra o machismo do século XIX, tornando-se uma das principais figuras na luta pelo reconhecimento feminino nas artes e na sociedade. Pode ser conferido no Amazon Prime Vídeo e HBO Max.
Suprema (2018)
A história de Ruth Bader Ginsburg (interpretada por Felicity Jones) e sua luta pela igualdade de direitos jurídicos e políticos entre homens e mulheres. Ruth, por indicação de Bill Clinton, foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal de Justiça dos EUA. A história é convencional, mas vale pela oportunidade de conhecer a fascinante luta de Ginsburg contra o sexismo. Disponível na Amazon Prime Vídeo e HBO Max.
Nise: O Coração da Loucura (2016)
Ótima performance de Glória Pires como a psiquiatra Nise da Silveira, que decide revolucionar a terapia aplicada em seus pacientes, se recusando a empregar o "novo" e violento eletrochoque no tratamento de esquizofrênicos. Ridicularizada pelos médicos, é obrigada a assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde inicia uma "revolução", usando a arte como método terapêutico. Em cartaz na Star + e HBO Max.
Frida (2002)
Não poderia faltar na lista de mulheres notáveis um filme que retrata a vida da artista plástica mexicana Frida Kahlo, interpretada por Salma Hayek, indicada ao Oscar pelo papel. A trama de Julie Taymor esbanja sensibilidade ao focar-se na relação tumultuada e abusiva da artista com o marido Diego Rivera (Alfred Molina), além de destacar seus principais trabalhos, ainda considerados visionários pelos críticos de arte contemporânea. Pode ser alugado no iTunes e Claro Vídeo.
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