Alec Baldwin. Crédito: Reuters/Folhapress
Anjul Nigam, produtor do filme "Rust" e sócio de Alec Baldwin, disse que o longa ainda será finalizado mesmo após a tragédia em outubro do ano passado, quando o ator baleou e matou acidentalmente a diretora de fotografia Halyna Hutchins no set de filmagens. O comentário foi feito à revista The Hollywood Reporter, em texto publicado nesta segunda-feira (16).
"'Rust' é obviamente uma tragédia horrível. Esperamos que a investigação seja resolvida em breve e que revele o que aconteceu", disse Nigam. Atualmente, o caso está sendo investigado pela polícia de Santa Fé, no estado americano do Novo México, onde ocorreu o caso.
"Estamos confiantes de que seremos capazes de completar o filme", concluiu Nigam.
Na ocasião, treinando com um revólver, Baldwin também baleou o diretor do filme, Joel Souza, que ficou ferido, mas sobreviveu. Em entrevista em dezembro, afirmou que não apertara o gatilho, e agora ele e os produtores do filme também sofrem processos da família de Hutchins. Dentre os motivos, a ação alega comportamento imprudente e cortes de custos teriam levado ao tiroteio.
Em resposta à ação, os produtores argumentaram que o caso deveria ser arquivado por se tratar de um acidente de trabalho, que deveria ser tratado através do sistema estatal de compensação de trabalhadores.
Em abril, uma agência de segurança do Novo México concluiu que os produtores de "Rust" demonstraram "indiferença" em relação ao bem-estar da equipe e impuseram uma multa máxima de quase US$ 137 mil por violações de segurança.
Baldwin e Nigam, em paralelo, estão levando uma produção para o Festival de Cannes, que começa nesta terça-feira, para tentar deslanchar uma outra produtora, a Persona Entertainment. Trata-se de "False Awakening", um thriller psicológico do diretor iniciante Benjamin Tomson.
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