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Netflix prepara documentário sobre beijo de dirigente em jogadora espanhola na Copa

Em 2023, Luis Rubiales foi banido por três anos após beijar a boca de Jenni Hermoso ao entregar medalha

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 11:34

O dirigente Luis Rubiales, então presidente da Real Federação Espanhola, segurou o rosto da jogadora da seleção espanhola, Jenni Hermoso e deu um beijo na boca dela
Luis Rubiales segurou o rosto da jogadora Jenni Hermoso e deu um beijo na boca dela Crédito: Reprodução/Sportv

A Netflix Espanha prepara uma série documental sobre o beijo sem consentimento dado pelo dirigente Luis Rubiales na jogadora de futebol espanhola Jenni Hermoso, após ela e suas companheiras de equipe vencerem a Copa do Mundo em 2023.

O caso foi muito divulgado na ocasião, o que resultou no banimento do cartola do futebol pelos próximos três anos. Em setembro daquele ano, Rubiales renunciou ao cargo de presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), afirmando que sua posição se tornara insustentável. Inicialmente, ele havia prometido não renunciar apesar da pressão de jogadores, políticos e grupos femininos.

Segundo a Variety, o projeto "Acabou tudo: o beijo que mudou o futebol espanhol" deverá estrear mundialmente na plataforma no próximo dia 1º de novembro.

No filme, figuras importantes que marcaram a incrível trajetória da seleção espanhola se reúnem pela primeira vez para falar sobre o assunto, tais como a própria Jenni Hermoso, Alexia Putellas, Irene Paredes, Aitana Bonmatí, vencedora da Bola de Ouro, Olga Carmona e Teresa Abelleira.

Na ocasião, Rubiales entregava medalhas às atletas que acabavam de bater a Inglaterra na final. Foi quando, ao abraçar Hermoso, a beijou na boca. A atleta disse que aquele ato havia sido indesejado. As principais jogadoras anunciaram que não retornariam mais ao time caso não houvesse uma mudança na liderança da federação.

"As jogadoras contam as experiências que viveram no último ano de um lugar de onde nunca falaram antes. É a primeira vez que elas estão discutindo isso para muitos. É um privilégio ter testemunhos tão pessoais de um fato que marcou um antes e um depois na história esportiva e social do nosso país", diz a diretora, Joanna Pardos, à publicação.

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