“Os Farofeiros 2” brinca com realidade do brasileiro e aborda até pandemia

Existe amor em meio aos caos? Segundo “Os Farofeiros 2”, sim. Depois do sucesso de bilheteria do primeiro filme, que levou quase 3 milhões de pessoas para o cinema, o segundo chega às telonas no dia 7 de março com aqueles perrengues clássicos que todo brasileiro se identifica. E mais: o terceiro longa já está confirmado.

Claro que HZ - não satisfeito apenas com o trailer - quis saber de todos os detalhes do filme dirigido por Roberto Santucci. Em um bate-papo especial com parte do elenco, as atrizes Cacau Protásio, que interpreta Jussara, e Danielle Winits, a Renata, abriram o jogo sobre a história do longa-metragem. 

Já para Winits, o filme não traz somente essa camada ‘farofeira’. “O filme fala sobre a união e a amizade entre essas pessoas em meio ao caos. Eles se escolheram de certa forma naquele momento. Depois do primeiro filme, eles voltam a viajar novamente. Existe esse elo entre eles”, disse.

Confira abaixo a entrevista completa com Dani Winits:

No filme, Alexandre (Antônio Fragoso) ganha o prêmio de melhor gerente de vendas: uma viagem com tudo pago para a Bahia. Mas tudo muda quando ele descobre que os colegas de trabalho Lima (Maurício Manfrini), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo) não estão satisfeitos com sua gestão. Para amenizar a situação, ele convida os amigos com suas famílias para seguir viagem.

Apesar de a Bahia ter sido o cenário desse segundo filme, a verdade é que poderia ter sido gravado inclusive por aqui, no Espírito Santo. Pelo menos é o que Dani Winits acredita. “Poderia se passar em qualquer lugar. Eu adoro o Espírito Santo, já fiz bastante teatro aí. Trabalhei algumas vezes. O sucesso dos 'Farofeiros' é porque transita por todo o país”, disse Dani.

Um dos destaques da produção é sobre o contexto pós-pandemia. O personagem de Nilton Bicudo (Diguinho), por exemplo, retrata uma pessoa com medo excessivo do vírus. Há, inclusive, uma ‘tirada’ com o resort que o grupo se hospeda. Na ocasião, os amigos foram atraídos por um folheto com belas imagens, mas se frustram após encontrarem o local ‘abandonado’.

“Eu falo que o humor salva. O humor cura. A gente passou um tempo terrível esses tempos que o mundo parou. Não gosto nem de falar o nome. O que salvou foi Deus, os médicos e a comédia. Naquela época, as pessoas estavam assistindo os filmes que foram lançados lá atrás. Tinha gente assistindo ‘Os Farofeiros 1’, por exemplo”, completou Cacau.

Outra questão abordada é a resiliência do brasileiro sobre sua própria realidade. “O filme passa por diversas críticas construtivas. Acho que o humor constrói, porque você não enxerga de uma forma tão pesada. Você acaba olhando e falando: ‘Realmente, o brasileiro tem essa resiliência sem fim’. Existe algo de positivo em meio aos caos”, frisa Winits.

Diante do sucesso do primeiro filme - que arrecadou mais de R$ 36,8 milhões em 2018 - as expectativas são altas para "Os Farofeiros 2". “A minha expectativa está altíssima. Eu espero que as salas de todos os cinemas do Brasil estejam lotadas. Graças a Deus temos bastante salas para exibir esse filme que é muito maravilhoso”, completou Cacau.

E não para por aí. No final, o longa faz um grande spoiler do que há por vir no futuro: "Os Farofeiros 3". Sobre esse tema, Cacau revelou em primeira mão para HZ um possível enredo do próximo filme. Segundo ela, um ‘perrengue’ que passou em Salvador com Maurício Manfrini pode ser uma boa história para contar no cinema.

“Quando estava vindo para São Paulo, eu e Maurício Manfrini viemos contando para a minha sobrinha uma situação que aconteceu em Salvador. A gente foi para casa de uma pessoa muito rica e aconteceu uma coisa que não posso falar. Deu tudo certo, mas foi uma loucura. Acho que a partir daí vai ser o filme 3. Na hora da situação eu fiquei falando para o Maurício: “Será que a gente vai morrer? Será que vai acontecer alguma coisa?”, finalizou Cacau, deixando no ar que vem muita novidade pela frente.