Robert Pattinson é Batman em novo filme do herói da DC. Crédito: Divulgação/Warner Bros.
Três dos principais estúdios cinematográficos do mundo, a Walt Disney Company, a Warner Bros. e a Sony Pictures, anunciaram o cancelamento por "tempo indeterminado" da estreia de seus filmes nos cinemas da Rússia, devido ao contexto de guerra travado pelo país contra a Ucrânia desde a semana passada.
A medida acontece após as sanções aplicadas por vários países que têm se posicionado ao lado da Ucrânia em meio ao conflito iniciado por Vladimir Putin como forma de barrar a entrada do país europeu na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), fato que o Kremlin viu como uma ameaça a sua soberania.
Com isso, o longa-metragem "The Batman", da Warner Bros., que estava previsto para estrear nos exibidores russos nesta semana, só deverá ser lançado quando a situação se amenizar. Em sua decisão, o estúdio citou a "crise humanitária" provocada pela guerra.
A Disney emitiu comunicado com posicionamento semelhante para anunciar que "Red: Crescer é uma Fera", segundo longa da animação, agora está barrado temporariamente de ser exibido nos cinemas da Rússia.
Outro filme bastante aguardado pelos fãs de histórias em quadrinhos e que não deverá ser lançado naquele país em sua estreia é "Morbius". A Sony avisou que devido ao atual contexto belicoso, o lançamento do longa foi cancelado para os exibidores russos.
Ontem, a Netflix anunciou que desafiará uma determinação de Moscou e não acatará diretiva que obriga a plataforma a fazer transmissão de 20 canais estatais no país.
No sexto dia do confronto armado entre Rússia e Ucrânia, as tropas de Moscou continuam suas investidas para se apoderar da capital Kiev. Enquanto não obtém êxito, o exército russo tem feito ataques em outras frentes, a exemplo de Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, em uma ação que deixou ao menos 10 mortos e 20 feridos.
Outro ataque a uma base militar em Okhtyrka deixou mais de 70 soldados ucranianos mortos e também fez vítimas fatais entre os russos.
A crise também se reflete no número de refugiados: Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 660 mil ucranianos já deixaram o país com medo dos confrontos.
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