Administrador / [email protected]
Publicado em 28 de julho de 2023 às 17:34
Usado na elaboração dos mais diversos pratos, da entrada à sobremesa, o azeite pode fazer muita diferença na harmonização dos ingredientes, tanto por seu sabor e aroma como por se tratar de uma opção mais saudável quando comparado a outros óleos vegetais.
No entanto, na hora de escolher um bom produto, algumas dúvidas podem surgir. “É muito importante que o consumidor saiba escolher um azeite que seja agradável ao paladar, o que vai depender de cada pessoa, e que esteja de acordo com fatores importantes que incidem na qualidade do produto, como a data de fabricação e de envase, a conservação e a origem”, destaca a expert internacional e sommelier em azeites de oliva Chania Chagas.
De acordo com a especialista, as palavras “extravirgem” ou “virgem” nos rótulos indicam o tipo de azeite que se está comprando. Os azeites extravirgens são os que mais trazem benefícios à saúde devido à sua composição (gorduras monoinsaturadas e antioxidantes), e realçam o sabor dos alimentos, pelos seus diferentes padrões sensoriais.
“Você também pode procurar pela palavra ‘orgânico’, que aponta para um produto cultivado e processado com matérias-primas que não fazem o uso de pesticidas e agrotóxicos”, completa.
Ao preferir um óleo mais intenso ou suave, devem ser levadas em consideração três características presentes em um bom azeite extravirgem: frutado, amargo e picante. Portanto, é importante provar os azeites para saber qual se adequa melhor ao seu paladar.
“Lembrando que um bom azeite, feito de frutos saudáveis, traz frescor e um sabor que devemos reconhecer e valorizar. Um azeite com sabor de azeitona em conserva geralmente está fermentado e não deveria ser classificado como extravirgem”, explica a sommelier.
O azeite tem os mesmos inimigos do vinho: a luz, o ar e as altas temperaturas. Por isso, é recomendável armazená-lo em local fresco e seco, que evite a exposição à luz e ao calor.
Uma garrafa escura ajuda a manter melhor as propriedades do azeite, reduzindo sua oxidação e sua deterioração. Garrafas transparentes devem ser sempre armazenadas e nunca expostas à luz.
De acordo com a especialista, é importante procurar a data de fabricação de um azeite, bem como a sua data de envase. Ao contrário dos vinhos, o azeite quanto mais novo for, melhor.
O prazo de validade vai depender da variedade da azeitona utilizada para saber a estabilidade que o óleo terá em garrafa, portanto, o ideal é sempre consumir azeites mais frescos.
É muito importante buscar informações sobre o produtor do azeite e sobre sua origem. Um bom óleo é produzido e embalado no local de origem e tal informação deve constar no rótulo.
“Lembre-se sempre que um autêntico azeite de oliva extravirgem não apresenta ‘defeitos sensoriais’ em seu aroma e/ou sabor. Quando provar um azeite, certifique-se de que tem uma consistência fluida e um sabor agradável de fruta fresca”, explica Chania.
Na harmonização do azeite de oliva extravirgem é preciso combinar sua intensidade com a do prato. Azeites mais intensos, amargos e picantes combinam melhor com pratos mais condimentados, carnes vermelhas, risotos, pizzas e molhos de sabor acentuado.
Pratos de intensidade média, como saladas compostas por ingredientes além de folhas verdes, pães, queijos, carnes brancas e frutos do mar, combinam com azeites de aroma frutado, com notas de amêndoas e alcachofra e sabor herbáceo levemente picante.
“Já os azeites mais suaves são ideais para saladas verdes, pratos mais leves, legumes grelhados, frutos do mar e até mesmo sobremesas, quando a proposta for acrescentar um bom toque de sofisticação em termos de sabor, aroma e apresentação”, conclui a sommelier.
Com informações da assessoria de imprensa da Josapar.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta