Administrador / [email protected]
Publicado em 9 de julho de 2023 às 17:03
Neste domingo (9), terceiro dia do Fest Gastronomia, os amantes de café puderam desfrutar de uma experiência saborosa na Carreta Senac. Sob a condução da personal barista Lucia Barros, os visitantes participaram da aula show “Café das montanhas capixabas: uma experiência de sabores”.
Durante o minicurso, os participantes puderam conhecer os processos de preparo adequado da bebida e os diferentes métodos, além de entenderem a diferença entre cafés tradicionais (os vendidos no supermercado) e os especiais. O objetivo, segundo Lucia, era fazer os participantes imergirem no universo do café de alta qualidade, produzido no Espírito Santo.
“Quando a gente fala de café de mercado estamos falando de um café para energia. Quando entramos no mundo dos cafés especiais, vem o prazer, a fragrância, o sabor. As diferentes características desse grão que pode trazer um sabor de melaço de cana, um frutado, uma baunilha, por exemplo”.
Especialista no assunto, Lucia ainda tirou uma das principais dúvidas de quem já está acostumado a consumir o café tradicional, mais escuro depois de torrado: por que o café especial tem uma cor mais clara?
“Café especial é dourado porque não foi queimado. Torna-se um chá mas não um chafé. Ele tem aroma e sabor”, explicou Lucia.
Em conversa com HZ, antes do curso começar, Lucia explicou que a ideia da aula-show surgiu após o Hotel Senac Ilha do Boi lançar uma carta de cafés especiais. No local, diariamente às 15h, é possível saborear quatro produções das montanhas capixabas: Mago do Café, Vale do Caxixe, Monte Castelo e Douro Cafés.
Além da parte teórica, os participantes também tiveram a oportunidade de degustar diferentes tipos de café produzidos nas Montanhas Capixabas. Monte Castelo, Douro e Seleção do Mário foram as marcas capixabas utilizadas para degustação.
Os aromas e sabores encantaram os paladares dos visitantes, que puderam apreciar as nuances de cada copinho. Para o executivo de gestão Cláudio Amorim, 43, a paciência é o diferencial na hora de preparar um café especial.
“Eu gosto de café desde muito cedo. Sempre tomei muito café, de manhã, de tarde e de noite. Já tomei vários cafés especiais. A grande diferença do café tradicional para o especial é a paciência de fazer a tiragem de sabores”, disse.
Já o cozinheiro Álvaro Viana (29), compartilha nunca ter consumido o café tradicional, apenas os especiais. O objetivo dele, ao vir para a aula-show, foi aprender novas técnicas e replicar as dicas na rotina.
“Conhecer um pouco mais as técnicas para poder aplicar no meu dia a dia e aprimorar meu repertório e paixão pelo café”, afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta