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Publicado em 8 de outubro de 2022 às 07:00
Você pode até estar acostumado com essa delícia no cinema, mas apostamos que na versão tradicional, com manteiga e sal. Sim, estamos falando da pipoca. Geralmente consumida em formato salgado, a guloseima ganhou uma "gourmetização", se assim podemos dizer, no Espírito Santo e tem encantado os capixabas com diversos sabores doces. Mas, afinal, o que seria uma pipoca gourmet?
A versão gourmet já começa se diferenciando pelo milho. Enquanto a tradicional é feita com o tipo butterfly, que lembra uma borboleta ou flor, a versão gourmet é derivada de um milho chamado mushroom, de um formato arredondado quando estourado.
O tipo do milho é fundamental para os demais processos também. Após estourar, as pipocas vão para uma panela com açúcar, passando pela "caramelização".
Essa etapa requer uma temperatura de 170º até chegar ao ponto correto. Depois, é hora de colocar a cobertura, cujo estilo e sabor fica a seu critério.
Quem entrou na onda das pipocas gourmet foi a capixaba Patrícia Eller (29) e o marido Ray Gomes (30). Empresários, eles decidiram apostar no ramo durante a pandemia para poder ter uma renda extra.
"Nós começamos querendo entrar no ramo infantil trabalhando com brinquedos infláveis. Com o passar do tempo, fomos ampliando os serviços para outras vertentes, aí chegamos nas pipocas gourmet. Fizemos várias vezes até chegar na receita ideal e 100% artesanal", contou Patrícia.
O cardápio da Bing Bong Festas - a empresa do casal - conta com pipocas nos sabores maracujá, leite em pó, chocolate, frutas vermelhas e avelã. Produzindo, em média, cerca de 14 kg por semana, Patrícia trabalha com encomendas para aniversários, casamentos e outros eventos. Até para os Estados Unidos a capixaba já enviou pipocas gourmet.
Quem também apostou no setor de pipocas saborizadas é a empresária Lorena Soprani (26). Aos 26 anos, a capixaba faz parte da segunda geração da empresa da família, que atua no mercado de pipocas desde 1997. Segundo ela, o "boom" da versão gourmet veio após a pandemia da Covid-19.
"Depois da pandemia, vimos esse crescimento das pipocas gourmet no Estado e decidimos inovar também. Apostamos em novos sabores, receitas e maneiras de consumir pipoca. Nossa empresa já trabalha dentro de alguns shoppings da Grande Vitória há muito tempo e agora estamos atuando em revendas para todo o Espírito Santo", detalha Lorena.
A empresa da capixaba de 26 anos, chamada "Pipocando", produz cerca de 300 copos de pipocas por dia, o equivalente a três toneladas por mês. Com o objetivo de crescer ainda mais, Lorena sonha em levar suas delícias para todo o Brasil. "Pipoca combina com tudo, né? Nosso objetivo é expandir cada vez mais a empresa", ressalta.
Com mais de 10 sabores, como avelã com leite em pó, cookies, bueno, chocolate com nozes e churros, o copo da Pipocando custa R$ 12,90. E se depois de ler essa matéria você ficou com fome, pode ficar tranquilo que "HZ" preparou uma lista com vários locais para experimentar as guloseimas.
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